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Colunista do Globo desafia patrões e denuncia o golpe

O colunista Arnaldo Bloch, do jornal O Globo, bateu duro no golpe em curso na Câmara, defendido pela família Marinho; "Não há governo, não há Congresso, não há Senado. Só há Cunha. E o STF, como uma quitanda ou mãe togada cada vez mais poderosa a puxar as orelhas da turma no balcão. Na espuma desse espetáculo dantesco é que se trava o golpe. Não exatamente contra Dilma ou o PT. Mas contra o Brasil", diz

O colunista Arnaldo Bloch, do jornal O Globo, bateu duro no golpe em curso na Câmara, defendido pela família Marinho; "Não há governo, não há Congresso, não há Senado. Só há Cunha. E o STF, como uma quitanda ou mãe togada cada vez mais poderosa a puxar as orelhas da turma no balcão. Na espuma desse espetáculo dantesco é que se trava o golpe. Não exatamente contra Dilma ou o PT. Mas contra o Brasil", diz (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O colunista Arnaldo Bloch, do jornal O Globo, classificou como golpe o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. 

Bloch diz que independente do mérito das "pedaladas fiscais", a crise econômica é a grande responsável pelo desejo de retirar Dilma do poder. Entretanto, a responsabilidade pela crise é em grande parte da oposição. 

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"Não se analisa, por exemplo, o quanto a campanha política para derrubar Dilma, iniciada logo após a sua vitória apertadíssima nas últimas eleições, e a desfaçatez do Congresso Nacional estão, também, na origem da crise e, principalmente, de sua sequência e seu progressivo agravamento. Ora, desde o início do ano só se fala em impeachment, sem a honra em questão", afirma. 

"Não há governo, não há Congresso, não há Senado. Só há Cunha. E o STF, como uma quitanda ou mãe togada cada vez mais poderosa a puxar as orelhas da turma no balcão. Na espuma desse espetáculo dantesco é que se trava o golpe. Não exatamente contra Dilma ou o PT. Mas contra o Brasil", diz Arnaldo Bloch.

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Segundo ele, 2018 é a hora do juízo para a administração da presidente, não agora. "O Congresso Nacional poderia estar tratando das matérias de interesse nacional, debatendo, votando. Fernando Henrique deveria ter sido o primeiro a se posicionar contra este impeachment, lá atrás, quando as palavras das grandes referências nacionais ainda valiam alguma coisa. Pois, agora, pouco importa o que se diz, a não ser entre quatro paredes, ou com o microfone desligado. Às vezes, uma carta, como a de Temer, lançando-se, com muxoxos, à presidência. As rédeas não estão mais com Dilma. Nem com o parlamento. O cavalo está solto", afirma. 

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