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Correa desmente decisão de conceder asilo político a Assange

Refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho, o fundador do Wikileaks teria conseguido o apoio do presidente Rafael Correa, segundo o jornal britânico The Guardian

Correa desmente decisão de conceder asilo político a Assange (Foto: REUTERS/Finbarr O'Reilly)
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247 - Após quase dois meses refugiado na embaixada do Equador em Londres, Inglaterra (ele está lá desde o dia 19 de junho), o fundador do Wikileaks, Julian Assange, devia estar se arrumando para partir para o Equador, mas terá de esperar mais um pouco. O jornal britânico 'The Guardian' publicou reportagem nesta terça-feira antecipando a decisão do governo do Equador e informando que Assange receberia a concessão de asilo político do país governador por Rafael Correa. Mas o presidente equatoriano desmentiu a informação em sua conta no Twitter: "O rumor de asilo a Assange é falso. Ainda não há nenhuma decisão sobre o assunto. Espero relatório do Ministério das Relações Exteriores".

A decisão, no caso de positiva, será paradoxal, já que o fundador do Wikileaks, que se tornou mundialmente conhecido depois de revelar dados diplomáticos secretos em nome da liberdade de informação, iria para um país acusado de que não respeitar a liberdade de imprensa. Não está claro, além disso, como Assange poderá viajar ao Equador, pois, para chegar ao aeroporto, ele inevitavelmente irá se expor à prisão quando puser o pé para fora da representação diplomática equatoriana em Londres.

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Extra-oficial

"O Equador vai conceder asilo a Julian Assange", disse um oficial do governo equatoriano ao 'Guardian' em matéria publicada nesta terça-feira. Na última segunda-feira, Correa apareceu na ECTV e declarou que tomaria uma decisão sobre o assunto ainda nesta semana. O presidente equatoriano dizia ter analisado uma enorme quantidade de material sobre legislação internacional para tomar uma posição responsável.

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A questão surge semanas depois de a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entre outras organizações internacionais, demonstrar preocupação com a falta de liberdade de imprensa e de expressão na Argentina e no Equador. As organizações de imprensa pediram, no dia 12 de julho, em Santiago, no Chile, durante a reunião do Comitê Coordenador de Organizações de Liberdade de Imprensa, que os governos dos dois países respeitem o direito à informação e reduzam a violência contra a imprensa.

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