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Costa Pinto diz que 1º programa de Alckmin é “lástima de erro político”

Jornalista Luis Costa Pinto diz que teve acesso ao primeiro programa eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB); "É uma lástima de erro político, de falta de foco. De pobreza criativa", diz ele; "O jingle alckmista fala que 'o Brasil todo quer Geraldo'. Mentira. (...) Geraldo Alckmin é um homem sem sal, parece também não ter sangue. Nem se sabe se sorri"

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Por Luis Costa Pinto, em seu Facebook - Car@s, o voo atrasou e nada melhor que uma pausa involuntária para fazer uma reflexão necessária:

Geraldo Alckmin jamais será presidente da República. Caiu-me em mãos, há minutos, o 1o filme dele para a TV. É uma lástima de erro político, de falta de foco. De pobreza criativa.

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Alckmin parece um personagem pré-Getúlio, dos anos 1920. Poderia ter sido ele o sucessor de Washington Luís, e talvez o país tivesse posições mais apaziguadas já naqueles tempos em que gaúcho amarrava cavalo no obelisco do centro do Rio. Mas não.

O jingle alckmista fala que "o Brasil todo quer Geraldo". Mentira. As cenas mostram curtidas ou ojerizas a imagens do tucano ou de seus adversários. Prudente, não mostra imagens de Lula - o verdadeiro antagonista dele nessa eleição.

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Geraldo Alckmin é um homem sem sal, parece também não ter sangue. Nem se sabe se sorri.

O PSDB sempre errou na definição dos candidatos depois dos 8 anos de Fernando Henrique na presidência. Em 2002, se tivesse ido de Tasso, poderia ter tido chances. Foi de Serra, o homem errado naquela disputa porque Serra sempre foi um desastre eleitoral no Norte e no Nordeste.

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Em 2006 era a eleição para Serra testar sua solidez técnica e seu trânsito à esquerda - escalaram Alckmin, que perdeu votos entre um turno e outro. Em 2010 era a hora e a vez de Alckmin, um sem sal para enfrentar Dilma - carisma zero. Escalou-se Serra novamente, mas ele foi catapultado à ultradireita e perdeu o rumo da História.

Em 2014 seria o momento de o PSDB ousar, mas a farsa Aécio Neves havia tomado conta do partido e de suas melhores cabeças. Aécio perdeu para si, para sua arrogância, para suas mentiras e para seu despreparo.

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Agora, decididamente, não é eleição para Alckmin. Dentre os filiados ao PSDB talvez Antonio Anastasia fosse o mais indicado. Mas o verdadeiro tucano que venceria essa eleição está fora da legenda, e deixou-a há muito: Ciro Gomes.

O PSDB está de costas para o Brasil e mal acostumado às benesses do poder paulista e das riquezas do baronato do estado. Divorciou-se do país. Eu estava à mesa do almoço com Mário Covas no Palácio dos Bandeirantes, em 1997 (ou 1996, não lembro), quando um assessor nos interrompeu e trouxe um telex. Covas o leu, olhou-me e disse: "Ciro vai se desfilar. Hoje. É um erro para o PSDB. Um dia esse menino vai virar presidente. Mas ele é tudo o que o PSDB precisa - corajoso, militante, popular."

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Covas estava certo - se Ciro estivesse no PSDB ambos teriam chance em 2018. Mas Ciro não está, e ambos se distanciam de seus alvos.

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