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Costa Pinto: prisão de Aécio não pode ser vingança

Jornalista Luis Costa Pinto traça a trajetória política do senador afastado Aécio Neves, que pode ser preso nesta terça-feira, 19, pelo STF, mas defendeu que o caso não seja encarado como vingança; "Não se deve desejar vingança a Aécio Neves, apenas a imposição da Justiça. Ela virá. Crer que o Supremo possa antecipar uma condenação é coonestar o justiçamento –e a maturidade institucional do Brasil não merece isso. Aécio merece fechar os olhos e refletir sobre todo o mal que causou a si, aos seus e aos adversários que sempre enxergou com a pequenez dos inimigos e jamais com a altivez dos rivais", afirma 

Jornalista Luis Costa Pinto traça a trajetória política do senador afastado Aécio Neves, que pode ser preso nesta terça-feira, 19, pelo STF, mas defendeu que o caso não seja encarado como vingança; "Não se deve desejar vingança a Aécio Neves, apenas a imposição da Justiça. Ela virá. Crer que o Supremo possa antecipar uma condenação é coonestar o justiçamento –e a maturidade institucional do Brasil não merece isso. Aécio merece fechar os olhos e refletir sobre todo o mal que causou a si, aos seus e aos adversários que sempre enxergou com a pequenez dos inimigos e jamais com a altivez dos rivais", afirma  (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Luis Costa Pinto defendeu nesta segunda-feira, 19, cautela para o Supremo Tribunal Federal ao julgar o pedido de prisão preventiva do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) por corrupção passiva e obstrução da Lava Jato. 

"No prontuário policial em que se converteu o esboço de biografia política do neto de Tancredo Neves há inumeráveis e extensas razões para prendê-lo por longos anos e exigir dele reparações pecuniárias aos tantos desvios que causou ou liderou –mas após um julgamento justo, assegurado o direito de ampla defesa. Não há nenhuma razão expressa, nem urgente, para que 5 ministros da Corte mais alta do Judiciário brasileiro atropele o Poder Legislativo, desconheça as prerrogativas do mandato de Aécio e decrete a prisão ao arrepio de uma decisão colegiada do Senado Federal", diz o jornalista. 

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Em artigo no Poder 360, Costa Pinto lembra a trajetória política de Aécio Neves, de "deputado de atuação medíocre" a "intelectualmente desonesto". 

"Presidente nacional do maior partido de oposição ao PT, sigla que venceu legitimamente 4 eleições presidenciais e o fez depois de construir um projeto nacional ainda na oposição aos governos Sarney, Collor e Fernando Henrique Cardoso, o senador Aécio Neves jamais conseguiu compreender a dimensão que a liderança da oposição ao petismo lhe conferia. Nunca se ouviu dele uma proposta nacional de poder, ou uma alternativa de redução das desigualdades regionais, ou ainda um projeto original de mecanismo de redistribuição de renda que se contrapusesse aos bem sucedidos programas de renda mínima e benefícios sociais implantados sobretudo por Lula", destaca Costa Pinto. 

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O jornalista diz também que Aécio, na oposição, alimentou-se da soberba da expectativa de poder e nutriu-se da disseminação do ódio. Apostou alto na divisão do país. De um lado havia, para ele, a 'esquerda', os 'bolivarianos', os 'esquerdopatas' e os 'lulopetistas', como se referia àqueles que estavam do outro lado e aos que ousavam divergir de sua forma obtusa de enxergar o mundo. Do outro lado era o 'nós', o 'centro', os 'certos', os 'liberais', a 'resistência' para ele 'sempre certa'. A partir daí, negou-se a fazer qualquer inflexão do centro à esquerda. Mas promoveu cornucópias com a direita escroque, do Bolsonaro, com os desmiolados de movimentos como MBL e VemPraRua e com legiões de corruptos e de corruptores", afirma. 

Apesar de toda a atuação de Aécio contra a Democracia e contra o País, Costa Pinto defende que a prisão do senador não pode ser encarada como vingança. "Não se deve desejar vingança a Aécio Neves, apenas a imposição da Justiça. Ela virá. Crer que o Supremo possa antecipar uma condenação é coonestar o justiçamento –e a maturidade institucional do Brasil não merece isso. Aécio merece fechar os olhos e refletir sobre todo o mal que causou a si, aos seus e aos adversários que sempre enxergou com a pequenez dos inimigos e jamais com a altivez dos rivais", afirma. 

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Leia na íntegra o artigo de Luis Costa Pinto. 

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