Cunha agiu por 'vingança pessoal', diz Le Monde
Principal jornal da França publicou que Eduardo Cunha (PMDB) "não agiu em nome dos cidadãos descontes, mas por uma vingança pessoal"; decisão foi divulgada após a bancada do PT no Conselho de Ética da Câmara ter dito que votaria a favor da continuidade do processo que o investiga por quebra de decoro parlamentar por ter mentido sobre a existência de contas em seu nome na Suíça; já o espanhol "El País" destacou que o "descrédito" de Cunha "é completo", após meses de escândalos envolvendo seu nome
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Do Jornal do Brasil - O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff acolhido na última quarta-feira, dia 2, pelo líder da Câmara, o deputado Eduardo Cunha, foi destaque nos jornais de todo o mundo.
O francês "Le Monde" apontou que Cunha "não agiu em nome dos cidadãos descontes, mas por uma vingança pessoal". A decisão foi divulgada após a bancada do PT no Conselho de Ética da Câmara ter dito que votaria a favor da continuidade do processo que o investiga por quebra de decoro parlamentar por ter mentido sobre a existência de contas em seu nome na Suíça.
O jornal norte-americano "Washington Post" escreveu que "apesar de ser improvável um impeachment no Congresso antes de 2016, o movimento representa a maior ameaça já apresentada a presidente, que tem lutado contra um economia combalida, manifestações e os piores índices de aprovação desde que foi reeleita, um ano atrás".
O "New York Times" destacou que os adversários estão pressionando Dilma "em um momento no qual uma economia hemorrágica está perdendo empregos e fortes aliados estão presos por acusações de corrupção".
O site do britânico "The Guardian" destacou que Dilma "começou a lutar por sua vida política após o primeiro processo de impeachment ter sido lançado em mais de 20 anos no Congresso".
Segundo o espanhol "El País", o "descrédito" de Cunha "é completo", após meses de escândalos envolvendo seu nome estamparem os jornais brasileiros, mas "seu poder é enorme" com o apoio da bancada evangélica.
O jornal argentino "Clarín" destacou que o ato "provoca uma grande incerteza política, agravando uma crise que se prolonga desde o início do ano". Segundo o também argentino "La Nacion", "a crise política no Brasil chegou a um ponto de ebulição".
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