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Dácio Malta: o nome certo para substituir Lula é Celso Amorim

"O candidato precisará ser, antes de mais nada, um nome inatacável, limpo, digno, competente, leal as políticas sociais do ex-Presidente e um defensor, testado, da soberania nacional. O nome que reúne essas características é, sem sombra de dúvidas, o do embaixador Celso Amorim", defende o jornalista

Dácio Malta: o nome certo para substituir Lula é Celso Amorim (Foto: Ricardo Stuckert)
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Jornalista Dárcio Malta, em seu Facebook

O ex-Presidente Lula está decidido a levar sua candidatura ao Planalto até as últimas consequências. 

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Desistir do pleito seria um atestado de reconhecimento de culpa - e ele não tem o que reconhecer.

Inocente, ele é hoje, para os olhos do mundo, um preso político, sem culpa e sem crime.

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Como está em pleno gozo de seus direitos políticos, continua candidato.

A maioria do povo brasileiro - e isso atesta todos os institutos de pesquisa - quer Lula de volta ao Planalto.

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Os petistas que se arvoram a candidatos, procurando inclusive adversários do ex-Presidente, consideram a insistência de Lula uma aventura, mas sabem que ele é o dono do eleitorado e, aventura de verdade seria tentar se eleger contra ele.

Até o dia 5 de agosto o partido realizará sua convenção, quando Lula, mesmo ausente, será ovacionado.

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Até o dia 15, haverá o registro da candidatura e, a partir do dia seguinte, ele poderá - tecnicamente - fazer comícios, carreatas, distribuir material de propaganda e usar a internet.

Dia 31 começa o horário eleitoral gratuito, e o TSE tem até o dia 17 de setembro para julgar sua candidatura.

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Como na Justiça brasileira os processos contra Lula correm mais rápido que o relâmpago jamaicano Usain Bolt, é provável que a impugnação seja decretada ainda em agosto. 

Para isso eles deram o golpe. 

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Vide o pedido estapafúrdio do MBL ao TSE, querendo declarar logo a inelegibilidade do ex-Presidente.

Perseguido, caluniado e criminalizado, será da pequena solitária da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre pena provisória, que sairá o seu substituto. 

Lula sabe que não pode errar, pois seu futuro depende dessa escolha.

O candidato precisará ser, antes de mais nada, um nome inatacável, limpo, digno, competente, leal as políticas sociais do ex-Presidente e um defensor, testado, da soberania nacional. 

O nome que reúne essas características é, sem sombra de dúvidas, o do embaixador Celso Amorim, ministro de três governos - Itamar, Lula e Dilma - e o responsável por ter transformado o Brasil em protagonista na cena mundial, com sua política externa ativa e altiva. 

Hoje, como ex-Chanceler e ex-ministro da Defesa, o embaixador poderia estar ganhando um bom dinheiro com consultorias ou palestras para empresários, mas decidiu não fazer uma coisa, nem outra. Preferiu, na primeira hora, estar ao lado de Lula, desde que começou a perseguição covarde ao maior líder político do país.

Diplomata treinado para a paz e a conciliação, Celso Amorim é hoje um dos mais importantes intelectuais do país e, para desespero de seus opositores, seria o candidato que o centro tanto procura. Por isso é o nome capaz de unir e pacificar o país.

Os demais postulantes ao Planalto - é bom lembrar que Celso nunca se insinuou como candidato - já se mostraram escorregadios. 

Jacques Wagner, campeão de votos na Bahia (o homem que derrotou Antonio Carlos Magalhães, conseguiu a reeleição e ainda fez seu sucessor) foi infeliz quando, com Lula encarcerado, sugeriu que o PT apresentasse um vice ao candidato Ciro Gomes. 

Fernando Haddad, ex-prefeito em São Paulo derrotado no primeiro turno ao tentar a reeleição, fez pior: logo após a destituição de Dilma Rousseff, concedeu uma entrevista em que afirmou que "golpe é palavra dura".

A verdade é que, mesmo mantendo sua candidatura, Lula tem seu candidato "in pectore", a ser anunciado no limite: o embaixador Celso Amorim.

Ontem, a pau mandado de Moro, Carolina Lebbos, juíza da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, negou a possibilidade de Lula dar entrevistas, pois "não está no pleno gozo dos direitos assegurados aos cidadãos livres". Para ela, a condição de pré-candidato é "auto declarada", ou seja, a candidatura não está formalizada.

Sendo assim, o PT deve antecipar sua convenção nacional para viabilizar a participação de Lula no processo eleitoral. 

Com a participação de Lula no horário do TSE, a candidatura do embaixador será forte o bastante para vencer as eleições no primeiro turno.

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