DCM: Moro mostra que não se arrepende de ter divulgado grampo de Dilma
"Ao vazar as escutas, ilegais, pois ele não poderia divulgar conteúdo de conversa da presidente da República, Moro jogou gasolina na fogueira e interferiu no jogo político", comenta o jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, sobre a entrevista do juiz Sergio Moro; "Moro agiu ali para emparedar o Supremo, como fez outras vezes, e conservar Lula como presa da sua caçada particular", afirma Carvalho
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247 - O jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, criticou neste domingo, 30, a entrevista do juiz federal Sérgio Moro à Folha de S. Paulo (leia mais). Para Carvalho, na entrevista, Moro demonstra não se arrepender de ter divulgado ilegalmente a interceptação telefônica com a presidente eleita Dilma Rousseff.
"Ao vazar as escutas, ilegais, pois ele não poderia divulgar conteúdo de conversa da presidente da República, Moro jogou gasolina na fogueira e interferiu no jogo político. Foi um barulho quase ensurdecedor de panelas batendo, quando William Bonner e Renata Vasconcelos faziam o seu jogral, no JN da Globo, cada um lendo uma frase grampeada", diz ele.
O jornalista do DCM lembra também que, com o vazamento, Moro criou condições para que Lula não fosse nomeado ministro-chefe da Casa Civil de Dilma. "Moro agiu ali para emparedar o Supremo, como fez outras vezes, e conservar Lula como presa da sua caçada particular. Manipular processos, com o uso de vazamentos 'peneirados' para a imprensa, é uma estratégia que Moro descreveu em um artigo que escreveu em 2004, para uma publicação acadêmica", afirma.
Leia o texto na íntegra no Diário do Centro do Mundo.
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