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Dilma já pode processar Veja por calúnia na véspera do 2º turno

"Veja publicou uma campanha publicitária de grande alcance contra a primeira mandatária da nação, material que foi reproduzido em escala nacional, inclusive em redes de televisão, tudo às vésperas de um momento de extrema importância para a presidente", diz Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania; "enquanto Dilma se deixar caluniar continuará colhendo resultados ruins em sua popularidade, pois muitos não terão a decência de reconhecer que a lista de Janot prova que Veja caluniou a presidente da República"

"Veja publicou uma campanha publicitária de grande alcance contra a primeira mandatária da nação, material que foi reproduzido em escala nacional, inclusive em redes de televisão, tudo às vésperas de um momento de extrema importância para a presidente", diz Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania; "enquanto Dilma se deixar caluniar continuará colhendo resultados ruins em sua popularidade, pois muitos não terão a decência de reconhecer que a lista de Janot prova que Veja caluniou a presidente da República" (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

Na transição de seu primeiro mandato para o segundo, Dilma Rousseff incorreu no mesmo erro de Lula ao assumir a Presidência em 2003. Naquele ano, o novo presidente da República optou por não ser “revanchista” contra o PSDB, que fizera contra si uma campanha mentirosa, acusando-o de pretender adotar políticas danosas que jamais adotou.

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Lula poderia ter investigado a privataria tucana, entre outros muitos escândalos do governo anterior, mas entendeu que o país precisava de paz, pois estava mergulhado em uma crise econômica gravíssima.

Dilma, como Lula em 2003, optou pela contemporização ao longo dos primeiros meses deste ano, o que revelou-se inútil pois a oposição continuou em campanha.

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A presidente não cumpriu promessa que fez no seu horário eleitoral de sexta-feira, 24 de outubro de 2014, de processar a revista Veja por ter antecipado edição que, normalmente, sairia no dia seguinte. A edição extemporânea viria a acusar Dilma, e a seu padrinho político, Lula, de saberem dos casos de corrupção na Petrobrás.

A revista até pode tentar se defender atribuindo ao doleiro Alberto Yousseff a acusação que fez a Dilma com o objetivo claro, cristalino de influir no resultado da eleição presidencial em segundo turno, porém, até aqui, não há nem mesmo prova de que o doleiro tenha feito tal declaração.

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Se Yousseff tivesse mesmo acusado Dilma e Lula, o ex-presidente teria começado a ser investigado muito antes e a presidente teria aparecido na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o Supremo Tribunal Federal divulgou na noite desta sexta-feira, 6 de março.

Ou seja, Veja publicou uma campanha publicitária de grande alcance contra a primeira mandatária da nação, material que foi reproduzido em escala nacional, inclusive em redes de televisão, tudo às vésperas de um momento de extrema importância para a presidente.

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O princípio que rege o julgamento do dano moral é baseado, também, no potencial difamatório da calúnia, ou seja, de acordo com o meio usado para divulgá-la. Nesse contexto, o ataque de Veja usou o meio mais eficiente, de maior alcance, de maior potencial para que uma calúnia fosse assacada.

Não há dia em que este Blog não receba comentário de leitores pedindo informações sobre o processo que Dilma prometeu mover contra Veja no mesmo dia em que sua edição infame – e, agora se sabe, mentirosa – chegou às bancas de jornal de todo país. Edição cuja capa serviu de panfleto eleitoral para militância do PSDB em cada esquina desta grande nação.

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Enquanto Dilma se deixar caluniar continuará colhendo resultados ruins em sua popularidade, pois muitos não terão a decência de reconhecer que a lista de Janot prova que Veja caluniou a presidente da República. Ou seja, de certa forma Veja venceu, pois, apesar de estar provado que mentiu, muitos acreditaram e continuarão acreditando em sua mentira.

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