Editorial do Globo diz que União tem dívida com o Rio
Em editorial desconectado da realidade, o jornal O Globo defende que a União proponha uma solução diferente para a dívida do Rio de Janeiro; família Marinho diz que o estado e a cidade devem merecer atenção especial e acusa o governo federal de não ter cumprido tudo o que prometera no Projeto Olímpico; "É imperativo que a União não tente encaminhar uma solução uniforme para o problema das dívidas estaduais, uma crise em que há casos em diversos estágios, dos mais graves aos menos prementes", afirma o jornal, esquecendo-se que o Rio, nas gestões de Cabral e Pezão, foi o estado mais ajudado pelos governos Lula e Dilma
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247 - Em editorial extemporâneo publicado na tarde desta segunda-feira, 20, o jornal O Globo defendeu que a União tem dívida com o Estado do Rio de Janeiro, ao abordar a negociação do governo federal com governadores sobre as dívidas dos estados.
Jornal da família Marinho defende que a situação das dívidas fluminense e carioca devem merecer atenção especial e diz que o governo federal não cumpriu tudo o que prometera no Projeto Olímpico. "Por exemplo, nos investimentos acenados para o Complexo Esportivo de Deodoro e não executados. Tiveram de ser feitos pela prefeitura", diz o texto.
"O Rio de Janeiro, como não poderia deixar de ser, tem lugar de destaque na questão, não apenas devido ao tamanho de suas dificuldades fiscais, mas também pelo fato de estar a poucos dias da abertura da Olimpíada, um projeto que é do país, no qual o Brasil não pode passar vexame —, e já estando num momento difícil em termos de imagem no exterior", acrescenta.
O texto do Globo diz que deve haver "soluções diferentes" para as dívidas dos estados. "Até por isso, é imperativo que a União não tente encaminhar uma solução uniforme para o problema das dívidas estaduais, uma crise em que há casos em diversos estágios, dos mais graves aos menos prementes", afirma o jornal, esquecendo-se que o Rio, nas gestões de Cabral e Pezão, foi o estado mais ajudado pelos governos Lula e Dilma.
Nesta segunda-feria, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e governadores fecharam acordo sobre a renegociação da dívida dos Estados com a União, por meio do qual não terão de desembolsar nenhuma parcela por seis meses; "Teremos uma carência no pagamento da dívida de seis meses. A carência total. Depois, nós teremos a partir de janeiro uma redução proporcional em 18 meses", explicou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) (leia mais).
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