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Eliane Brum: o maior delírio vivido hoje no Brasil é o da 'normalidade'

A escritora Eliane Brum manifestou indignação com os argumentos e a expressão usada pelo ministro do Superior Tribunal Eleitoral para justificar a proibição da cena da apologia à tortura de Jair Bolsonaro (PSL) usada no programa de Fernando Haddad (PT); o ministro usou a palavra 'distopia' como argumento para a suspensão das imagens e Brum classifica o erro semântico como afirmação da autoverdade do ministro; para Brum, o país vive um delírio de "normalidade" que devasta a compreensão da própria magistratura sobre os riscos à civilização que estão sendo impostos pela brutalidade política

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247 - A escritora Eliane Brum manifestou indignação com os argumentos e a expressão usada pelo ministro do Superior Tribunal Eleitoral para justificar a proibição da cena da apologia à tortura de Jair Bolsonaro (PSL) usada no programa de Fernando Haddad (PT). O ministro usou a palavra 'distopia' como argumento para a suspensão das imagens e Brum classifica o erro semântico como afirmação da autoverdade do ministro. Para Brum, o país vive um delírio de "normalidade" que devasta a compreensão da própria magistratura sobre os riscos à civilização que estão sendo impostos pela brutalidade política. 

Em seu artigo, publicado no jornal El País, Brum alerta: "estamos ferrados. Não apenas porque um ministro do TSE diz que é simulado aquilo que é real, mas porque este tem sido o comportamento de uma grande parcela das instituições e também da imprensa. Simula-se no Brasil que a distopia não é real. E se faz isso simulando que esta é uma eleição "normal", uma eleição entre dois projetos distintos, mas igualmente legítimos".

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E chama a atenção para o que esta em jogo: "esta é uma eleição em que um candidato, Fernando Haddad, por mais ressalvas que se possa ter a ele e ao seu partido, tem um projeto democrático, e o outro candidato, Jair Bolsonaro, nega a democracia. É estranho disputar uma eleição e ao mesmo tempo negar a democracia? É estranho. Esta é uma das contradições da democracia, e ela se expressou diversas vezes ao longo da história e se expressa com muita força nos dias atuais, com exemplos como Rodrigo Duterte, nas Filipinas, e Recep Tayyip Erdogan, na Turquia".

 

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