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Estreia na TV 247 o "Vozes da Resistência", com Douglas Belchior

Estreou nesta quarta-feira na TV 247 o programa "Vozes da Resistência", apresentado por Douglas Belchior, militante do movimento negro, com a participação da professora Adriana Moreira e da advogada Beatriz Lourenço; os três debateram a condenação sem provas do ex-presidente Lula e lembraram também como o sistema judicial, historicamente, perpetua as desigualdades no País; confira

Estreou nesta quarta-feira na TV 247 o programa "Vozes da Resistência", apresentado por Douglas Belchior, militante do movimento negro, com a participação da professora Adriana Moreira e da advogada Beatriz Lourenço; os três debateram a condenação sem provas do ex-presidente Lula e lembraram também como o sistema judicial, historicamente, perpetua as desigualdades no País; confira (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Estreou nesta quarta-feira, na TV 247, o programa “Vozes da Resistência”, apresentado por Douglas Belchior, militante do movimento negro e do Uneafro Brasil, rede de formação de jovens nas periferias das grandes cidades. Também participaram Adriana Moreira, professora e militante da causa negra, e Beatriz Lourenço, advogada e militante feminista e do movimento negro.

No primeiro programa, os três comentaram o significado da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também debateram a forma como o Judiciário brasileiro perpetua a desigualdade no País, tendo como alvo preferencial os negros das periferias. "A notícia da condenação de Lula já era esperada para quem acompanha minimamente a vida da população brasileira e a relação com qual ela tem com o sistema de Justiça que historicamente condena os pretos, pobres e prostitutas. As camadas populares são reiteradamente objetos de condenação com poucas possibilidades de recursos", disse ela.

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Belchior considera que a condenação sem provas representa a segunda etapa do golpe, depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade. "O Lula representa um contraponto a essa hegemonia que tomou o poder pelo golpe. Ao tomar partido, o Judiciário demonstra como os poderes estão dialogando para manter políticas conservadoras que estão retirando direitos dos mais pobres", afirma.

Beatriz, que é advogada, falou sobre a necessidade de democratização do próprio Poder Judiciário.''Ele é branco, ele é masculino – e isto é errado'', disse ela, destacando que o Judiciário não traduz a identidade brasileira. ''Na maioria das vezes, são pessoas negras, sendo julgadas por pessoas brancas, em uma máquina judiciária completamente branca''. 

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Belchior, que irá ancorar o programa todas as segundas-feiras, pretende trazer convidados que hoje estão à frente de iniciativas que contribuem para transformar a realidade social do País, com foco especial no combate ao racismo e à discriminação. "A questão racial é o eixo da luta de classes no Brasil", diz ele.

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