Fabricio vai aparecer?
Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, avalia que integrantes do governo de transição, especialmente os militares, estão ansiosos para que o cidadão apareça e dê a sua versão; Versão necessariamente "capenga", porque o volume e as características das movimentações financeiras e a corporação familiar a serviço dos Bolsonaro só milagrosamente produzirão a 'história plausível' à qual se referiu o filho Flávio Bolsonaro. Muito mais da história, a esta altura, já está contada nos dossiês da dupla Moro-Mourão", diz Brito
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Está ficando insustentável o desaparecimento do PM Fabrício Queiroz, amigo, motorista e, aparentemente, “caixinha” da família Bolsonaro.
Mesmo com o “bom comportamento” da imprensa – imagine em outras épocas as equipes de TV plantadas na porta do ex-assessor, portas trancadas, cortinas fechadas, todo o clima de alguém encurralado que haveria – não há o que tire da pauta jornalística o “cadê o Fabrício?” necessário.
Hoje, Gerson Camarotti diz no G1 que os “integrantes do governo de transição”, especialmente os militares, estão ansiosos para que o cidadão apareça e dê a sua versão.
Versão necessariamente “capenga”, porque o volume e as características das movimentações financeiras e a corporação familiar a serviço dos Bolsonaro só milagrosamente produzirão a “história plausível” à qual se referiu o filho Flávio Bolsonaro.
Muito mais da história, a esta altura, já está contada nos dossiês da dupla Moro-Mourão.
Aquela postagem de Carlos Bolsonaro – “a morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto.” – vai ganhando ares de profecia.
Morte não precisa ser física. Há facadas muito mais incruentas e eficientes.
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