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Facebook forneceu dados privados de usuários a Spotify, Netflix e Microsoft

Durante anos, o Facebook forneceu a grandes empresas do ramo da tecnologia mais dados e informações pessoais dos seus usuários do que havia sido revelado até agora; as empresas com serviço de streaming, como Netflix e Spotify, além do Royal Bank of Canada, tiveram permissão para ler, escrever e apagar mensagens privadas dos usuários, "privilégios que pareciam ir além do que as empresas precisavam para integrar o Facebook em seus sistemas"; Spotify e Netflix afirmaram ao New York Times que não sabiam que possuíam esses recursos e sequer que eles foram concedidos pelo próprio Facebook

Facebook forneceu dados privados de usuários a Spotify, Netflix e Microsoft (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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Opera Mundi - Durante anos, o Facebook forneceu a grandes empresas do ramo da tecnologia mais dados e informações pessoais dos seus usuários do que havia sido revelado até agora, afirmou o jornal New York Times em reportagem publicada nesta quarta-feira (19).

O periódico teve acesso a mais de 270 páginas de documentos da empresa que comprovam como os dados foram compartilhados sem o conhecimento e consentimento dos usuários. Entre as empresas beneficiadas por essas informações privadas estão Microsoft, Amazon, Netflix, Spotify, Yahoo e o Royal Bank of Canada.

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Segundo o jornal, o Facebook autorizou a Microsoft a ter acesso aos nomes dos amigos dos usuários. À Amazon e ao Yahoo, além dos nomes, foi permitido acessar informações de contato as publicações dos amigos.

As empresas com serviço de streaming, como Netflix e Spotify, além do Royal Bank of Canada, tiveram permissão para ler, escrever e apagar mensagens privadas dos usuários, "privilégios que pareciam ir além do que as empresas precisavam para integrar o Facebook em seus sistemas", afirma a reportagem.

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O jornal ainda cita diversos escândalos envolvendo a rede social, como o caso envolvendo a empresa de análise de dados Cambridge Analytica, acusada de violar as informações de 50 milhões de usuários nos Estados Unidos para auxiliar na campanha do presidente Donald Trump nas eleições norte-americanas de 2016.

Spotify e Netflix afirmaram ao New York Times que não sabiam que possuíam esses recursos e sequer que eles foram concedidos pelo próprio Facebook. O Royal Bank of America contestou que o banco possui qualquer tipo de acesso a dados privados.

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De acordo com a reportagem, foram mais de 150 empresas beneficiadas por acessos à informações privadas. O diretor de privacidade do Facebook, Steve Satterfield, se defendeu dizendo que nenhum desses acordos violou as políticas de privacidade ou qualquer lei.

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