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Felipe Neto, um soldado de peso contra bolsonaristas nas redes

Depois de comprar milhares de livros de temática LGBT em ação contra a censura homofóbica no Rio, youtuber entra nas mira de guerrilha digital ligada ao Governo, mas dobra a aposta

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247 - Um dia depois de o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, ordenar que a Bienal do Livro retirasse uma HQ que mostrava um beijo entre dois super-heróis homens, Os Vingadores: a Cruzada das Crianças se esgotou. Não era a primeira vez que uma tentativa de censura transformava uma obra em um prezado botim para colecionadores ou defensores das liberdades. Mas, em poucas horas, todos os livros de temática LGBT da feira também foram vendidos. E isso já era mais estranho. O mistério ficou resolvido em um vídeo intitulado Censura na Bienal!. Nele, um dos youtubers mais famosos do Brasil, Felipe Neto, 31 anos, 34 milhões de assinantes em seu canal, anunciou que tinha comprado todos, sim, absolutamente todos os livros sobre homossexualidade, transexualidade, bissexualidade, intersexualidade... à venda em uma das maiores feiras culturais do país. E revelou o plano de distribuir gratuitamente todo o material, com o qual entrou de cabeça na guerra cultural brasileira, defendendo as liberdades civis contra mais um episódio de cerceamento praticado pelo populismo ultraconservador. A reportagem é do portal El País Brasil. 

No domingo, Felipe Neto se tornou alvo de uma hashtag contrária na rede social onde ele tem 9 milhões de seguidores (mais dos que os 5 milhões de Jair Bolsonaro): #PaisContraFelipeNeto entrou no ranking dos assuntos mais comentados do dia. Um dos responsáveis pela campanha foi o deputado fluminense Carlos Jordy, do PSL, partido do presidente. "Importante lembrar q o deputado do PSL que começou a tag de ataque à minha reputação é o Carlos Jordy. Ele está sendo processado por mim após ter dito publicamente q eu tive ligação com o ataque terrorista na escola de Suzano. Ele criou fake news sem qualquer indício a respeito", reclamou o youtuber. 

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O impacto das ações de Felipe Neto, em meio a uma oposição ainda sem cara marcante que personifique a rejeição à ultradireita, provocou especulações sobre um futuro desejo do youtuber entrar na política. Em dezembro, ele disse à revista Piauí que se sentia com um dever a cumprir  “num país onde o presidente recomenda a seus eleitores assistirem a canais no YouTube em que se diz que o Sol gira em torno da Terra e que o nazismo é de esquerda”.

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