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Mídia

Fernando Brito: Liminar pró-Glenn é o paradoxo de afirmar o óbvio

"Em condições normais, é evidente que não se precisaria garantir judicialmente a um jornalista o direito de não sofre perseguições do Estado por estar fazendo o seu trabalho", afirma o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, após o ministro Gilmar Mendes proibir investigação contra Glenn Greenwald, editor do Intercept Brasil

Glenn Greenwald (Foto: Senado)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - A medida cautelar de Gilmar Mendes proibindo que o jornalista Glenn Greenwald seja investigado pela publicação dos diálogos da ‘Vaza Jato’ é o mais triste testemunho da degradação a que chegou o aparato policial-judicial brasileiro.

Em condições normais, é evidente que não se precisaria garantir judicialmente a um jornalista o direito de não sofre perseguições do Estado por estar fazendo o seu trabalho. Mas o Brasil, faz tempo, deixou de ser um país em condições normais.

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E infelizmente, não dá para negar que, em boa parte, graças a jornalistas que supriram as necessidades publicitárias do germe autoritário que facilmente se instala em policiais, procuradores e em juízes, em função do poder que têm.

E que usam, hoje já sem qualquer pudor para, com a ajuda da mídia, criar estados de ânimo de linchamento entre segmentos da população.

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Medidas como a transferência de Lula, ontem, e a “prisão espetacular” de Eike Batista – que já estava em prisão domiciliar – decretada hoje por Marcelo Bretas servem a este projeto: nenhuma serventia processual, mas manchetes e “ao vivo” garantidos.

O combustível, claro, é o ódio. E que é incendiado com centelhas judiciais.

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Cedo ou tarde, como estamos vendo acontecer com a Lava Jato, isso leva à sua própria degradação.

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