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Filósofo Henry Levy, no Le Monde: 'Bolsonaro é a pornografia política'

O filósofo Bernard-Henri Lévy deu entrevistas ao francês Le Monde e ao espanhol El País, comentando a ascensão da extrema direita no mundo, informa o jornalista Nelson de Sá, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. Ele diz: "no clube informal de monstros que está se formando com Trump, Viktor Orban e assim por diante, Bolsonaro é o mais caricatural de todos". Diz mais: "o mundo está assombrado com a incrível vulgaridade de seus comentários, é pornografia política"

Filósofo Henry Levy, no Le Monde: 'Bolsonaro é a pornografia política' (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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247O filósofo Bernard-Henri Lévy deu entrevistas ao francês Le Monde e ao espanhol El País, comentando a ascensão da extrema direita no mundo, informa o jornalista Nelson de Sá, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. Ele diz: "no clube informal de monstros que está se formando com Trump, Viktor Orban e assim por diante, Bolsonaro é o mais caricatural de todos". Diz mais: "o mundo está assombrado com a incrível vulgaridade de seus comentários, é pornografia política."

O filósofo acrescenta: "a vitória de Bolsonaro é uma derrota da esquerda, mas é uma derrota muito mais importante da direita. Bolsonaro a devorou. Ele quer acabar com essa direita liberal, limpa, e em parte conseguiu. Hoje ela está fora do jogo."

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Nelson de Sá destaca a avalanche de criticas e assombros que tomaram o mundo após a eleição de Bolsonaro. Ele relata a declaração de mais um intelectual, o alemão Oliver Precht. Em ensaio publicado no Die Zeit e intitulado "Apocalipse Brasil", ele afirma que o objetivo de Bolsonaro é "uma sociedade de classes racista".

Precht ainda diz que ele [Bolsonaro] protagoniza "o filme de horror político do nosso tempo" apoiado não só no "egoísmo da elite brasileira, mas" da europeia —que "também se beneficia do subdesenvolvimento estrutural do Brasil".

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A reportagem de Sá ainda comenta sobre a imprensa francesa: "no financeiro francês Les Échos, o correspondente Thierry Ogier escreve que Bolsonaro 'ensaia se fazer passar por moderado, sem grande sucesso', citando, entre outras ações, a escolha do 'anticomunista radical Ernesto Araújo' para chanceler. Ouve, do 'economista liberal' Eduardo Giannetti: 'O que vai acontecer quando houver conflitos? Temo que, nesses momentos, o passado de intervenção militar de Bolsonaro volte a galope'."

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