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Fortune: 'impeachment não ajudaria Brasil'

A revista de economia "Fortune" publicou análise na qual condena o impeachment da presidente Dilma Rousseff; para a publicação, os mercados internacionais sobrevalorizam as vantagens de um eventual impeachment e, mesmo com uma eventual saída de Dilma, o país ainda enfrentaria sérios riscos políticos e econômicos; "Muitos dos atuais limites sobre Dilma também afetariam seu sucessor'', diz, indicando que os problemas da economia vão além do atual governo, incluindo as investigações da Operação Lava Jato; texto dia ainda que é importante pensar que um governo Temer não teria facilidades no Congresso, e ainda acabaria enfrentando uma forte onda de protestos e agitações sociais como resultado da derrubada do governo do PT

A revista de economia "Fortune" publicou análise na qual condena o impeachment da presidente Dilma Rousseff; para a publicação, os mercados internacionais sobrevalorizam as vantagens de um eventual impeachment e, mesmo com uma eventual saída de Dilma, o país ainda enfrentaria sérios riscos políticos e econômicos; "Muitos dos atuais limites sobre Dilma também afetariam seu sucessor'', diz, indicando que os problemas da economia vão além do atual governo, incluindo as investigações da Operação Lava Jato; texto dia ainda que é importante pensar que um governo Temer não teria facilidades no Congresso, e ainda acabaria enfrentando uma forte onda de protestos e agitações sociais como resultado da derrubada do governo do PT (Foto: Valter Lima)
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247 - A revista de economia "Fortune" publicou análise na qual condena o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "A abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff impulsionou o apetite do mercado internacional pela economia brasileira e fez a Bolsa subir junto com o risco do fim do atual governo. O impeachment, entretanto, é improvável e, mesmo se acontecesse, não seria bom para o país e sua economia", diz.

Para a publicação, os mercados internacionais sobrevalorizam as vantagens de um eventual impeachment e, mesmo com uma eventual saída de Dilma, o país ainda enfrentaria sérios riscos políticos e econômicos.

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A análise foi escrita por dois pesquisadores ligados ao grupo Eurasia, uma consultoria internacional especializada em riscos políticos. João Augusto de Castro Neves é o diretor e América Latina na consultoria e Christopher Garman é diretor de pesquisas. Segundo eles, os problemas atuais do Brasil vão além de quem ocupar a Presidência.

“Muitos dos atuais limites sobre Dilma também afetariam seu sucessor'', diz, indicando que os problemas da economia vão além do atual governo, incluindo as investigações da Operação Lava Jato.

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“Vale mencionar que os promotores e juízes no Brasil são constitucionalmente independentes, então há muito pouco que um presidente pode fazer para proteger seus aliados'', diz. “O PMDB de Temer foi um aliado-chave do PT. O risco de a Lava Jato chegar ao PMDB e assim comprometer sua habilidade de governar seria grande'', explica.

Para os analistas, é importante ainda pensar que um governo Temer não teria facilidades no Congresso, e ainda acabaria enfrentando uma forte onda de protestos e agitações sociais como resultado da derrubada do governo do PT.

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O texto critica a forma como o atual governo conduz a política e a economia do Brasil, e ressalta que Dilma tem baixa popularidade, enquanto o impeachment tem apoio da maioria da população. Ainda assim, admite que não há provas de envolvimento dela com corrupção, e explica que o impeachment só foi aceito por “oportunismo'' do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que queria desviar a atenção dos seus próprios problemas.

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