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Globo diz ser alvo de minoria barulhenta em editorial do Jornal Nacional

Texto foi lido por William Bonner, na edição deste sábado, data em que o Brasil chegou a 500 mil mortos

William Bonner (Foto: William Bonner)
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247 – A Globo, que trouxe o Brasil ao fascismo, ao liderar a campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje diz ser alvo de uma minoria barulhenta representada pelo bolsonarismo. Leia, abaixo, o editorial lido por William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional deste sábado:

“Em agosto do ano passado, quando o Brasil ultrapassou o registro escandaloso de 100 mil mortes pela Covid, o Jornal Nacional se manifestou sobre essa tragédia em um editorial. Parecia que o país tinha superado um limite inalcançável, 100 mil mortos. Hoje são 500 mil, meio milhão de vidas brasileiras perdidas. O sentimento é de horror, e de uma solidariedade incondicional às famílias dessas vítimas. São milhões de cidadãos enlutados.

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Hoje, é evidente que foram muitos e muito graves os erros cometidos, e eles estão documentados, por entrevistas, declarações, atitudes, manifestações. A aposta insistente e teimosa em remédios sem eficácia, o estímulo frequente a aglomerações, a postura negacionista e inconsequente de não usar máscaras, e o pior, a recusa em assinar contratos para a compra de vacinas a tempo de evitar ainda mais vítimas fatais.

No editorial que marcou as 100 mil mortes, nós dissemos que era preciso apurar de quem é a culpa. Dissemos textualmente que este momento chegaria. Desde o início de maio, o Senado está investigando responsabilidades. Haverá consequências. E a mais básica será a de ter levado ao povo brasileiro o conhecimento doe como e por que se chegou até aqui.

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Quando todos nós olharmos para trás e quando perguntarem o que fizemos para ajudar a evitar essa tragédia, cada um de nós terá a sua resposta A esmagadora maioria vai poder dizer, com honestidade e com orgulho, que fez de tudo, fez a sua parte e mais um pouco.

Nós, do jornalismo da Globo, estamos há um ano e meio com base na ciência cumprindo o nosso dever de informar, sem meias palavras. Muitas vezes, nós pagamos um preço por isso, com incompreensões de grupos que são minoritários, mas barulhentos. Não importa. Nós seguimos em frente, sem concessões, e seguiremos em frente, sem concessões.

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Porque tudo tem vários ângulos e todos devem ser sempre acolhidos para discussão, mas há exceções, quando estão em perigo coisas tão importantes como a saúde, por exemplo, ou o direito de viver em uma democracia: em casos assim, não há dois lados, e esse é o norte que o jornalismo da Globo continuará a seguir.”

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