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Google expõe privacidade de usuários

Usurios podem descobrir anncios clicados por pessoas em seu crculo no Google+, sem autorizao delas

Google expõe privacidade de usuários (Foto: Divulgação)
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247 – O maior gigante da Web driblou as configurações de segurança do navegador Safari, da Apple, para rastrear usuários de computadores e iPhones. O Google admitiu publicamente a ação e virou alvo de críticas severas na Inglaterra. Milhões de pessoas teriam sido afetadas, informa o jornal The Guardian.

A invasão foi diagnosticada pelo pesquisador Jonathan Mayer de Stanford University. Em seguida, a própria Apple reconheceu que há “terceiros” envolvidos na quebra de privacidade de usuários. “Nós estamos trabalhando para interromper isso”, afirmou porta-voz da Apple.

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A Electronic Frontier Foundation (EFF), grupo que representa os direitos de internautas, avalia que a falta de ética do Google está relacionada ao projeto da empresa de integrar todos os dados relativos ao comportamento do usuário online – do site de buscas, YouTube e, agora, do Google+.

“É hora de um novo capítulo na política de privacidade do Google. É hora de se comprometer em dar aos usuários voz sobre o ‘rastreamento’ e, depois, respeitar seus desejos”, afirmou a EFF em nota.

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O Google consegue burlar a segurança do browser por meio de um pequeno pedaço de código. Ele permite às pessoas verem mensagens que indicam quais os anúncios (ads) nos quais seus “amigos” nos círculos do Google + clicaram – sem eles terem permitido essa divulgação.

Segundo Jonathan Mayer relatou ao The Guardian, esse procedimento invasivo vem ocorrendo há pelo menos dois meses. Contudo, é possível que o Google já tenha exposto a privacidade de seus usuários desde julho do ano passado.

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Em nota, Google tentou justificar por que houve o problema: “Começamos a usar o código para permitir aos usuários do Google no Safari ver anúncios personalizados e outros conteúdos, como todas as coisas que eles marcaram com +1 (o “Curti” do Facebook no Google).” Esse sistema de integração de dados foi desenhado, mantendo anônima a identidade do usuário que clicou +1.

“Entretanto, o Safari continha uma funcionalidade que permitia cookies (dados trocados com servidor) de publicidade do Google a aparecer no browser”, continua o Google. “É importante ressaltar que, como em outros browsers, esses cookies de publicidade não coletam informação pessoal.”

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Para defensores da privacidade na internet, porém, o padrão de uso do browser dá um claro retrato que pode identificar diretamente o dono de tal comportamento na web. “Nós estamos removendo esses cookies de publicidade dos browsers do Safari”, conclui nota do Google.

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