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Guardian foi obrigado a destruir documentos fornecidos por Snowden

"Vocês têm se divertido muito. Agora queremos os documentos de volta", disse Alan Rusbridger, editor do jornal, informando estar reproduzindo o que ouviu do representante do governo britânico, em artigo publicado nesta terça

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Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O editor do jornal The Guardian Alan Rusbridger disse hoje (20) que o governo britânico forçou o periódico a destruir os documentos sobre programas de espionagem norte-americanos e britânicos fornecidos por Edward Snowden, funcionário terceirizado de uma empresa que prestava serviços para a agência nacional de segurança dos Estados Unidos (NSA). O periódico foi ameaçado com um processo judicial.

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O jornal preparava uma série de reportagens sobre o esquema de vigilância promovido pela NSA e pela agência de espionagem e segurança britânica (GCHQ). "Vocês têm se divertido muito. Agora queremos os documentos de volta", disse Alan Rusbridger, informando estar reproduzindo o que ouviu do representante do governo britânico, em artigo publicado hoje (20) no jornal.

A revelação do editor do The Guardian ocorre no momento em que houve a detenção do brasileiro David Miranda, de 28 anos, por quase nove horas no Aeroporto de Heathrow, em Londres (Reino Unido). Miranda é companheiro do jornalista Glenn Greenwald, do diário inglês, que divulgou informações sobre o esquema de espionagem do governo norte-americano. Ele disse ter sido interrogado por seis agentes sobre "toda a sua vida". No artigo, Rusbridger condenou a detenção de Miranda e advertiu que "pode não levar muito tempo até que se torne impossível para os jornalistas terem fontes confidenciais".

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Rusbridger disse ainda que "um alto responsável do governo britânico” entrou em contato com ele em nome do primeiro-ministro David Cameron. Segundo o jornalista, houve dois encontros com o representante de Cameron, que exigiu “a devolução ou destruição de todo o material sobre o qual o jornal estivesse a trabalhar".

Segundo o editor, dois peritos em segurança da GCHQ acompanharam a destruição dos discos rígidos pelos funcionários do The Guardian para se certificarem de que não restava nada que pudesse ser transmitido a “agentes chineses".

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*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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