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Haddad cai em arapuca do El País, que força crítica à ida de Gleisi a Caracas

Em entrevista ao El País, o ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT nas últimas eleições presidenciais, Fernando Haddad, fala sobre sua atuação política e diz que não tem certeza sobre que papel desempenhará no PT e no conjunto das forças progressistas opostas ao governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro; extemporaneamente, cai numa arapuca e volta a criticar a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, por ter comparecido na posse de Nicolás Maduro, ao inaugurar o seu segundo mandato como presidente constitucional da Venezuela

Haddad cai em arapuca do El País, que força crítica à ida de Gleisi a Caracas (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - Em entrevista ao El País, o ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT nas últimas eleições presidenciais, Fernando Haddad, fala sobre sua atuação política e diz que não tem certeza sobre que papel desempenhará no PT e no conjunto das forças progressistas opostas ao governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro; cai numa arapuca e dá margem a que o jornal veicule que ele criticou a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, por ter comparecido na posse de Nicolás Maduro, ao inaugurar o seu segundo mandato como presidente constitucional da Venezuela.

A ida da presidente do PT à posse de Maduro foi tema em destaque no debate político há mais de dez dias e, apesar das controvérsias, a presidente do PT conseguiu amplo apoio na legenda, ao menos da sua militância, que tende a se comportar de maneira aguerrida na sustentação das posições políticas de Gleisi.

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O pensamento médio do Partido dos Trabalhadores é de respaldo à Venezuela no momento em que o país é atacado pelos Estados Unidos e governos conservadores satélites da América Latina reunidos no âmbito do chamado Grupo de Lima. 

Apesar das críticas ao governo de Maduro, Haddad condena a ingerência nos assuntos venezuelanos e a opção pelo conflito: "A obsessão da esquerda brasileira tem que ser com a paz, com a não ingerência" (...) "a obsessão do PT com a qual eu compartilho é evitar um conflito militar na região. O Brasil está há mais de 140 anos sem conflito militar com seus vizinhos. A obsessão da centro-esquerda pacifista é buscar uma solução negociada"

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Haddad fala sobre o papel do PT na oposição: "O PT já foi oposição no Brasil. Até 2002 nós éramos um partido de oposição. E o PT fez uma oposição bastante qualificada à época. Tanto é que logrou resultados na campanha de 2002 [quando Lula foi eleito pela primeira vez], e a transição do Fernando Henrique para o Lula foi uma transição muito tranquila e civilizada, o que demonstra de certa forma que as relações entre oposição e situação no Brasil mantinham um padrão adequado. Estamos voltando à oposição desde o impeachment da Dilma, mas tendo a experiência de 13 anos de Governo, o que significa que vamos poder fazer uma oposição muito mais qualificada do que fizemos antes".

Tema recorrente, a ligação do PT com as bases também foi objeto da análise de haddad: "Quando você é Governo durante quatro mandatos existe um processo de distanciamento das bases em função do fato de que a maioria dos quadros são assimilados pela máquina estatal. Isso é um processo muito desagradável, infeliz, mas acontece. O sucesso eleitoral do PT enfraqueceu o próprio partido em sua conexão com as bases. O outro fenômeno é a crise política, ética, e econômica que aconteceu". (...) "Acho que vai haver um processo natural de migração do partido da máquina do Estado para a base. E nessa reconexão vai haver um aprendizado. Vamos nos deparar com outro país. Muito fruto inclusive do sucesso dos nossos Governos, mas que não necessariamente se identificam com nossos valores. Não está dado que um pobre que deixa a pobreza mantenha seus valores igualitários, por exemplo" .

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