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Helena Chagas: Moro atuou como político ao comparar Lula a Cunha

Jornalista Helena Chagas afirmou nesta quarta-feira, 19, que o juiz Sérgio Moro atuou como agente político e midiático ao negar recurso da defesa do ex-presidente Lula contra sua condenação; para Chagas, ao desembarcar do campo técnico, Moro reforça a narrativa da perseguição política a Lula. "O risco de passar do ponto, para Moro – que já não tem a intocabilidade dos primeiros tempos – é dar razão a Lula em recursos às instancias superiores. Se não no TRF4, alguém no STJ ou no STF pode estar ficando com vontade de dar um puxão de orelhas no juiz mais famoso do Brasil. O caso Lula, que atrai todas as atenções, será a oportunidade para isso", afirma

Jornalista Helena Chagas afirmou nesta quarta-feira, 19, que o juiz Sérgio Moro atuou como agente político e midiático ao negar recurso da defesa do ex-presidente Lula contra sua condenação; para Chagas, ao desembarcar do campo técnico, Moro reforça a narrativa da perseguição política a Lula. "O risco de passar do ponto, para Moro – que já não tem a intocabilidade dos primeiros tempos – é dar razão a Lula em recursos às instancias superiores. Se não no TRF4, alguém no STJ ou no STF pode estar ficando com vontade de dar um puxão de orelhas no juiz mais famoso do Brasil. O caso Lula, que atrai todas as atenções, será a oportunidade para isso", afirma (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A jornalista Helena Chagas afirmou nesta quarta-feira, 19, que o juiz Sérgio Moro atuou como agente político e midiático ao comparar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o maior líder popular da história recente brasileira, com o ex-deputado Eduardo Cunha, um dos principais articuladores do golpe parlamentar que destruiu a economia e a imagem do Brasil, e que cumpre pena de 15 anos de prisão por corrupção. 

"Ao rebater ponto por ponto as alegações de incoerência e falta de provas feitas pela defesa, Moro, chamado por Lula de "czar", poderia ter sido apenas técnico. Mas foi político ao comparar o processo do ex-presidente com o do famigerado Eduardo Cunha, que segundo ele também não era legalmente proprietário das contas achadas no exterior – era apenas usufrutuário, como, insinua o juiz, Lula seria do triplex", afirma a jornalista. 

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Para Chagas, ao desembarcar do campo técnico, Moro reforça a narrativa da perseguição política a Lula. "O risco de passar do ponto, para Moro – que já não tem a intocabilidade dos primeiros tempos – é dar razão a Lula em recursos às instancias superiores. Se não no TRF4, alguém no STJ ou no STF pode estar ficando com vontade de dar um puxão de orelhas no juiz mais famoso do Brasil. O caso Lula, que atrai todas as atenções, será a oportunidade para isso", afirma. 

"O tira-teima, para o ex-presidente, será nas ruas, com o teste de sua capacidade de mobilizar apoio – que começa com a convocação de amanhã. Do dia da condenação até agora, porém, ele pode ter perdido nos recursos jurídicos contra Moro, mas conseguiu fazer barulho e politizar ainda mais o embate", acrescenta Helena Chagas. 

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Leia o artigo na íntegra no blog Os Divergentes

 

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