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“Hitler em Brasília”: jornal israelense bate duro em Bolsonaro

Intitulado "Hitler em Brasília - Os evangélicos dos EUA e a teoria política nazista que estão por trás do candidato à Presidência do Brasil", o texto do Haaretz, segundo maior jornal de Israel, diz que a ascensão de Bolsonaro mostra que Brasil está seguindo um movimento global e retornando para as "décadas feias", em referência aos regimes totalitários

“Hitler em Brasília”: jornal israelense bate duro em Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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247 - Segundo maior jornal de Israel, o Haaretz publicou nesta quinta-feira (25) um artigo criticando o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Intitulado "Hitler em Brasília - Os evangélicos dos EUA e a teoria política nazista que estão por trás do candidato à Presidência do Brasil", o texto foi escrito pelo jornalista norte-americano Alexander Reid Ross, autor do livro "Contra o Crepúsculo Fascista" (sem tradução no Brasil). 

De acordo com os relatos dele, a ascensão de Bolsonaro mostra que Brasil está seguindo um movimento global e retornando para as "décadas feias", em referência aos regimes totalitários que vigoraram no continente no século 20.

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"É também um sinal do retorno de uma compreensão repressiva e nacionalista do Estado e de suas políticas externas que chegaram ao auge na Alemanha nazista antes da guerra, se espalhou para o oeste até os Estados Unidos e foi impulsionada por sucessivas administrações dos EUA como uma estratégia", afirma Ross.

O jornalista relembra algumas situações onde Bolsonaro demonstrou simpatia aos regimes totalitários. Ross lembra que Carlos Bolsonaro, filho do presidenciável, convidou o então candidato a vereador pelo PSC, Marco Antônio Santos, para acompanhar uma discussão na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Santos é conhecido por desfilar utilizando alegorias nazistas.

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Segundo Ross, Bolsonaro se adaptou às exigências que a sociedade brasileira exige para uma candidatura radical, com especial atenção à classe média do país. "A candidatura de Bolsonaro e sua provável ascensão à presidência é um sinal de uma crescente união geopolítica de forças de extrema-direita que formam a reação contra o liberalismo e a esquerda, e a reabilitação e glamourização do poder militar e do autoritarismo", conclui Ross.

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