Jânio de Freitas analisa a “refundação da imprensa”
"Caso eleitos, Jair Bolsonaro e o general Hamilton Mourão até inflariam esses noticiários, dando-lhes mesmo bons toques de humor, se a atual liberdade de imprensa não fosse um dos primeiros conceitos a serem mudados para a 'refundação do Brasil' que pretendem", diz o jornalista
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247 - "Quem gosta de se informar por jornais, noticiário de TV ou internet, tanto faz, procure se fartar nos próximos meses", diz o jornalista Jânio de Freitas em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. "Caso eleitos, Jair Bolsonaro e o general Hamilton Mourão até inflariam esses noticiários, dando-lhes mesmo bons toques de humor, se a atual liberdade de imprensa não fosse um dos primeiros conceitos a serem mudados para a 'refundação do Brasil' que pretendem", complementa.
Segundo o jornalista, "a necessidade de reforma da Constituição para restringir a liberdade de imprensa deu o impulso à ideia de uma nova Constituição 'sem constituintes eleitos' para fazê-la". "A Constituição por encomenda a autores escolhidos segue a convicção, aliás correta, de que indicados em eleição popular não aprovariam a visão de Bolsonaro e do general", continua.
"Como se trata de 'refundar o Brasil', e Bolsonaro mostra por palavras e mímica o calibre da sua racionalidade, esses dois homens das casernas vão preferir, a ver-se derrotados, a conflagração do país. A ela o general Mourão deu o modesto nome de 'autogolpe'. Já é uma orientação vocabular para a liberdade de imprensa sem liberdade, prevista na Constituinte sem constituintes", acrescenta.
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