Janio: em gozo da imunidade judicial, Joesley foi acusado de novo crime
Jornalista Jânio de Freitas afirma, em sua coluna na Folha, que "Janot em pessoa divulgou o que definiu como 'fato gravíssimo': a descoberta de uma gravação em que o empresário trocava com um diretor de sua 'holding' J&F, Ricardo Saud, citações a condutas ilícitas e imorais de ministros do STF"; "Com dois a três meses de investigações e depoimentos, a Polícia Federal chegou à conclusão mais imprevista. A gravação citada pelo então procurador-geral, com a precisão de nomes dos interlocutores e de ministros, não existe"
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247 - Jornalista Jânio de Freitas afirma, em sua coluna desta quinta-feira (1) na Folha, que, "pródigo em originalidades embaraçosas para o alto Judiciário e o Ministério Público, Joesley Batista ainda não esgotou o seu estoque". "Se bem que, no caso em questão, não se saiba que papel teve. Nem mesmo se teve, apesar de preso há perto de cinco meses por causa desse incerto papel. Prisões do tipo, é verdade, deixaram de ser anormais. Mas a de Joesley se inclui, como lhe é próprio, em um enredo original".
Segundo o colunista, "em gozo da imunidade recebida de Rodrigo Janot, então procurador-geral da República, pelas revelações da corrupção autenticada até pela voz comprometida de Michel Temer, Joesley foi acusado de um novo crime".
"Janot em pessoa divulgou o que definiu como 'fato gravíssimo': a descoberta de uma gravação em que o empresário trocava com um diretor de sua 'holding' J&F, Ricardo Saud, citações a condutas ilícitas e imorais de ministros do Supremo Tribunal Federal. Inclusive a presidente Cármen Lúcia, que, indignada, providenciou um inquérito", acrescentou. "Com dois a três meses de investigações e depoimentos, a Polícia Federal chegou à conclusão mais imprevista. A gravação citada pelo então procurador-geral, com a precisão de nomes dos interlocutores e de ministros, não existe. Nada e nenhum depoente indicou que houvesse existido".
De acordo com Jânio, "a opinião pública tem o direito de saber o que houve, o que era aquilo lhe foi servido como 'fato gravíssimo'". "E há duas pessoas presas -por que, se a gravação não existe?", questiona. "O que era 'gravíssimo' pode não ter sido. Mas agora é".
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