Janio: Mais Médicos definha, com Bolsonaro e Temer impunes
Para o jornalista, a medida teve a "equivalência criminal" da separação de filhos e pais presos por entrada ilegal nos EUA por Trump; "Não se sabe, nem o governo sabe, a quanto soma a grande multidão dos que têm morrido ou sofrido porque lhes retiraram os médicos. Sem qualquer medida preventiva, sem informação sobre as populações atingidas, sem se importar com as consequências", expõe
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247 - Em uma coluna dura, o jornalista Janio de Freitas denuncia neste domingo 14 a saída dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos, deixando milhares de brasileiros sem qualquer atendimento. "A Folha já relatou o desamparo médico em que caíram municípios inteiros, mesmo no rico estado de São Paulo", destaca. Leia aqui a íntegra.
Para ele, a medida teve a "equivalência criminal" da separação de filhos e pais presos por entrada ilegal nos Estados Unidos por Donaldo Trump. "Não se sabe, nem o governo sabe, a quanto soma a grande multidão dos que têm morrido ou sofrido porque lhes retiraram os médicos. Sem qualquer medida preventiva, sem informação sobre as populações atingidas, sem se importar com as consequências", expõe.
"O programa jamais conseguiu preencher a quota de brasileiros. Dos inscritos para substituir, com melhores condições, os cubanos devolvidos, 15% nem se apresentaram nos postos designados. De lá para cá, a substituição nunca se completou e a constante é o abandono. Ao governo, ou não importa, ou quer que assim seja. O ato irresponsável e perverso de Bolsonaro foi antecedido por medida equivalente de Michel Temer", esclarece Janio.
"Primeira iniciativa verdadeira para difusão de assistência médica país afora, o Mais Médicos definha. E milhões são outra vez deixados ao padecimento físico e à morte evitável. A Michel Temer e Jair Bolsonaro não adianta que lavem as mãos", conclui.
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