Joesley: eu pedia favores e Temer pedia propinas
Em sua entrevista à jornalista Thais Oyama, publicada neste fim de semana, o empresário Joesley Batista revelou a natureza da sua relação com Michel Temer; "Era propina, ilícito. Ele me pedindo dinheiro, eu pedindo alguma coisa a ele no Ministério da Agricultura", afirma; nunca antes na história do Brasil um ocupante da presidência da República foi acusado de forma tão direta por um grande empresário; em nota, Temer chamou Joesley de "grampeador-geral da República" e recebeu uma dura resposta, imediatamente, ao ser classificado pelo dono da JBS como "ladrão-geral da República"; na guerra entre os dois, Temer usa a máquina do Estado para quebrar a J&F e afastar a família do comando de suas empresas
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247 – Michel Temer é um ladrão, segundo Joesley Batista, que, até recentemente, era o maior empresário do Brasil.
Em sua entrevista à jornalista Thais Oyama, publicada neste fim de semana, Joesley também se assume criminoso, embora arrependido, e revela a natureza da sua relação com Michel Temer. "Era propina, ilícito. Ele me pedindo dinheiro, eu pedindo alguma coisa a ele no Ministério da Agricultura", afirma.
Nunca antes na história do Brasil um ocupante da presidência da República foi acusado de forma tão direta por um grande empresário
Em nota, Temer chamou Joesley de "grampeador-geral da República" e recebeu uma dura resposta, imediatamente, ao ser classificado pelo dono da JBS como "ladrão-geral da República" (saiba mais aqui).
Na guerra entre os dois, Temer usa a máquina do Estado para quebrar a J&F e afastar a família do comando de suas empresas. A Petrobras, por exemplo, cortou o gás de usinas da J&F (leia aqui), enquanto o BNDES, acionista minoritário da JBS, tenta derrubar o voto dos Batista, que são majoritários.
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