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Mídia

Jornalistas brasileiros que investigavam caso Odebrecht são presos na Venezuela

Dois jornalistas brasileiros da TV Record foram presos neste sábado no estado de Zulia, norte da Venezuela, pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), juntamente com dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa; segundo a ONG Transparência Venezuela, a equipe brasileira investigava denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho; o Itamaraty informou que eles já foram liberados e devem deixar o país ainda neste domingo 12

Logo da Odebrecht em Lima, capital do Peru. 28/06/2016 REUTERS/Janine Costa (Foto: Gisele Federicce)
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Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Os jornalistas brasileiros Leandro Stoliar e Gilson Souza, da TV Record, foram presos por volta das 12h (horário local) de sábado 11 no estado de Zulia, norte da Venezuela. A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), juntamente com dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa.

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O Itamaraty informou que os jornalistas já foram liberados e devem sair do país vizinho ainda neste domingo (12). O horário da soltura não foi informado. O Itamaraty aguarda os profissionais deixarem o solo venezuelano para manifestar-se em nota sobre o episódio.

Segundo a ONG Transparência Venezuela, os jornalistas brasileiros investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho. "Uma comissão do Sebin os deteve e os escoltou até a sede do serviço, em Maracaibo, para uma entrevista. Ao chegarem, tiveram seus telefones celulares apreendidos", informou, por meio de nota.

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Também por meio de comunicado, a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) informou que todo o equipamento e material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos e que repudia veementemente a medida adotada pelo governo venezuelano. "Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade".

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