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Josias: áreas política e econômica do governo já falam línguas diferentes

O jornalista Josias de Souza criticou nesta quinta-feira, 21, o desencontro de declarações do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o que defende o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; "Decorridos dois meses, a blindagem do ministro da Fazenda já apresenta trincas", disse Josias em referência à resistência dentro do governo em realizar contingenciamento de recursos; o jornalista avisa: "Intrigas, todo governo tem. Mas obrigar um ministro da Fazenda a se dividir entre a gestão as contas e o acompanhamento das opiniões dos conselheiros do presidente é a melhor receita para o fiasco"

O jornalista Josias de Souza criticou nesta quinta-feira, 21, o desencontro de declarações do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o que defende o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; "Decorridos dois meses, a blindagem do ministro da Fazenda já apresenta trincas", disse Josias em referência à resistência dentro do governo em realizar contingenciamento de recursos; o jornalista avisa: "Intrigas, todo governo tem. Mas obrigar um ministro da Fazenda a se dividir entre a gestão as contas e o acompanhamento das opiniões dos conselheiros do presidente é a melhor receita para o fiasco" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Josias de Souza criticou nesta quinta-feira, 21, o desencontro de declarações dentro do governo interino de Michel Temer sobre a política econômica adotada. 

"No início de sua interinidade, Michel Temer fixara uma diretriz: sobre economia, quem fala em nome do governo é Henrique Meirelles. Decorridos dois meses, a blindagem do ministro da Fazenda já apresenta trincas. Principal auxiliar político de Temer, o ministro Eliseu Padilha ergue barricadas contra a intenção da equipe econômica de promover um contingenciamento da ordem de R$ 20 bilhões", disse Josias. 

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Ele cita como exemplo divergência a proposta defendida por Padilha como alternativa ao contingenciamento: a securitização da dívida do governo, mecanismo que permite ao governo oferecer no mercado, por um valor abaixo do valor de face, créditos que não consegue receber à vista. 

"O diabo é que a tesoura de Meirelles tem uma pressa que não orna com o ritmo do projeto de Serra. A securitização cavalga um projeto de lei complementar. Aprovado no Senado, vai à Câmara. Se for modificado pelos deputados, retorna ao Senado. Depois, será necessário aprovar nas duas Casas um projeto de lei ordinária, regulamentando a medida. O senador Bauer avalia que, recorrendo-se ao regime de urgência, pode-se abrir o balcão da securitização no final do ano. Será?", questiona. 

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Segundo Josias, Padilha não é o único auxiliar de Temer a se opor ao bloqueio orçamentário pretendido pela equipe de Meirelles. "Há outros ministros políticos engajados na causa. A diferença é que se queixam longe dos refletores. Receiam que a tesoura da Fazenda comprometa gastos sociais em ano eleitoral e às vésperas do julgamento de Dilma Rousseff no Senado", aponta. 

E avisa: "Intrigas, todo governo tem. Mas obrigar um ministro da Fazenda a se dividir entre a gestão as contas e o acompanhamento das opiniões dos conselheiros do presidente é a melhor receita para o fiasco."

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Leia na íntegra o comentário de Josias de Souza. 

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