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Josias: Roseana quer mais 11 presídios sem licitação

Segundo colunista, no Maranhão, emergência tornou-se outro nome para a imprudência; administração recebera do Ministério da Justiça R$ 22 milhões para construir três cadeias entre 2011 e 2012; agora, quer mais R$ 53 milhões do BNDES

Segundo colunista, no Maranhão, emergência tornou-se outro nome para a imprudência; administração recebera do Ministério da Justiça R$ 22 milhões para construir três cadeias entre 2011 e 2012; agora, quer mais R$ 53 milhões do BNDES (Foto: Roberta Namour)
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247 – O colunista do UOL Josias de Souza diz, para tentar resolver o problema da violência em cadeias do Estado, a governadora Roseana Sarney quer construir mais 11 presídios, desta vez com um empréstimo do BNDES e sem licitação. Leia:

No Maranhão, Roseana deseja erguer 11 presídios com BNDES e sem licitações

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Com a autoridade desafiada pelas facções criminosas que dominam o maior presídio do Maranhão, o complexo de Pedrinhas, a governadora Roseana Sarney deseja erguer 11 presídios novos a toque de caixa. Quer fazer isso com dinheiro do BNDES —coisa de R$ 53 milhões— e sem licitação.

Deve-se a atmosfera emergencial à imprevidência do próprio Estado. No Maranhão, emergência tornou-se outro nome para a imprudência. É como se o governo local, desejasse desnudar a incompetência, cometendo-a. A administração de Roseana recebera do Ministério da Justiça R$ 22 milhões para construir três cadeias entre 2011 e 2012.

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A aplicação do dinheiro estava condicionada à apresentação de bons projetos. Por razões que a sensatez desconhece, o governo maranhense descumpriu as pré-condições. A verba voltou às arcas do Tesouro. E o caos do sistema penitenciário aprofundou-se na proporção direta do crescimento do monturo de cadáveres.

Nos últimos doze meses, foram executados dentro dos cárceres do Maranhão 59 detentos. Numa chacina de outubro passado, produziram-se no complexo de Pedrinhas dez cadáveres e mais de duas dezenas de feridos. Com o cadeião de Pedrinhas sob convulsão, Roseana decretou “situação de emergência” —que lhe permitiria agora dispensar as licitações.

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Na semana passada, arrancado de sua inércia por um novo surto de violência no presídio de Pedrinhas (cinco mortos, três decapitados), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu explicações a Roseana por escrito. O prazo para a resposta venceu na terça-feira.

Como não havia expediente na Procuradoria, a data limite foi esticada para esta quinta-feira. Porém, Roseana já mandou dizer que precisa de pelo menos 15 dias para se manifestar. O procurador-geral cogita requerer no STF a intervenção federal no Maranhão.

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