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Justiça fala em "falácia de doer" ao condenar Veja a indenizar Gushiken

Após quase oito anos, o TJ/SP decidiu, em segunda instância, que o ex-ministro Luiz Gushiken, que faleceu no ano passado, deve ser indenizado por reportagem publicada na revista Veja; sentença assinada pelo desembargador Antonio Vilenilson afirma que o impresso controlado pela Editora Abril abusou da liberdade de imprensa; "Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina", diz

Após quase oito anos, o TJ/SP decidiu, em segunda instância, que o ex-ministro Luiz Gushiken, que faleceu no ano passado, deve ser indenizado por reportagem publicada na revista Veja; sentença assinada pelo desembargador Antonio Vilenilson afirma que o impresso controlado pela Editora Abril abusou da liberdade de imprensa; "Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina", diz (Foto: Valter Lima)
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Comunique-se - Após quase oito anos, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, em segunda instância, que o fundador do PT, bancário e ex-ministro da Secretária de Comunicação Social do Governo Federal (Secom), Luiz Gushiken, deve ser indenizado por reportagem publicada na revista Veja. O político, porém, morreu em setembro do ano passado, após enfrentar durante anos batalha contra um câncer. A decisão judicial aconteceu em fevereiro, mas foi divulgada nessa quarta-feira, 11, pelo blog editado por Rodrigo Vianna, repórter da Record.

A sentença assinada pelo desembargador Antonio Vilenilson afirma que o impresso controlado pela Editora Abril abusou da liberdade de imprensa. "Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina".

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Em sua página na internet, Vianna comentou que a família de Gushiken deve receber R$ 100 mil reais pela indenização. A reportagem publicada na revista em maio de 2006 afirmava que o fundador do PT mantinha conta bancária secreta no exterior. Na mesma edição, o então colunista Diogo Mainardi falou sobre o tema. No entendimento do Judiciário, a Veja errou na ocasião."A Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E não oferece um único indício digno de confiança. ".

Em primeiro momento, a justiça avaliou em R$ 10 mil a indenização para Gushiken. O ex-ministro acompanhou o processo, que foi recorrido, mas faleceu antes do resultado da segunda instância. Vianna relatou que amigos próximos contam que o estado de saúde de Gushiken se agravou por causa dos "ataques que sofreu nos últimos anos".

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