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Kennedy: fala de ministro da Justiça sobre terrorismo é ‘irresponsável’

Jornalista Kennedy Alencar criticou nessa sexta-feira, 22, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Segundo ele, ao dizer que foram afastados "os únicos focos de possibilidade de ataque" terrorista nos Jogos Olímpicos, Moraes deu "uma declaração irresponsável"; "O Brasil possui fronteiras terrestres que são fáceis de serem cruzadas", afirmou; ele reforçou que faltam mais explicações do governo a respeito do grau de ameaça desses dez suspeitos; "Tem ou não tem líder? Esses suspeitos planejavam mesmo ou faziam bravatas nas redes sociais? (...) É um episódio sobre os quais ainda há muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas pela continuidade da investigação e que merecem mais cuidado da parte do ministro da Justiça", afirmou

Jornalista Kennedy Alencar criticou nessa sexta-feira, 22, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Segundo ele, ao dizer que foram afastados "os únicos focos de possibilidade de ataque" terrorista nos Jogos Olímpicos, Moraes deu "uma declaração irresponsável"; "O Brasil possui fronteiras terrestres que são fáceis de serem cruzadas", afirmou; ele reforçou que faltam mais explicações do governo a respeito do grau de ameaça desses dez suspeitos; "Tem ou não tem líder? Esses suspeitos planejavam mesmo ou faziam bravatas nas redes sociais? (...) É um episódio sobre os quais ainda há muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas pela continuidade da investigação e que merecem mais cuidado da parte do ministro da Justiça", afirmou (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Kennedy Alencar criticou nessa sexta-feira, 22, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Segundo ele, ao dizer que foram afastados "os únicos focos de possibilidade de ataque" terrorista nos Jogos Olímpicos, Moraes deu "uma declaração irresponsável".

"O Brasil possui fronteiras terrestres que são fáceis de serem cruzadas. Ataques terroristas têm acontecido recentemente em diversas partes do mundo. Logo, não faz sentido tratar uma ameaça de atentado terrorista no Rio de Janeiro como algo que já esteja fora de cogitação ou eliminado pela prisão dessas dez pessoas ou pela extradição para a França de um físico franco-argelino, que, aliás, já havia cumprido sua pena naquele país e estava dando aula na Universidade Federal do Rio de Janeiro", afirmou.

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Kennedy Alencar reforçou que faltam mais explicações do governo a respeito do grau de ameaça desses dez suspeitos. "O ministro da Justiça foi contestado pelo juiz do caso, Marcos Josegrei da Silva, a respeito da liderança do grupo. O juiz disse que não dava para considerar Levi Fernandes de Jesus, de 21 anos, o líder. É uma baita diferença de opinião", afirmou.

"Tem ou não tem líder? Esses suspeitos planejavam mesmo ou faziam bravatas nas redes sociais? O juiz considerou os indícios colhidos pela Polícia Federal suficientes para as prisões. É um episódio sobre os quais ainda há muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas pela continuidade da investigação e que merecem mais cuidado da parte do ministro da Justiça", afirmou. 

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Sobre a delação do marqueteiro João Santana, que admitiu ter recebido US$ 4,5 milhões via caixa dois como pagamento de uma dívida de campanha de 2010, Kennedy destacou a gravidade da fala de Santana, que disse que a prática é recorrente em todos os partidos políticos. "É tarefa da Lava Jato encontrar mais partidos e políticos que possam entrar nessa fila, para evitar uma investigação seletiva a respeito de uma prática pluripartidária no Brasil."

Leia na íntegra o comentário de Kennedy Alencar. 

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