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Kotscho: Aécio e Campos “empacam na mesmice”

"Os discursos com críticas à política econômica e à imensa base aliada do governo são absolutamente iguais", escreve o jornalista Ricardo Kotscho sobre os dois pré-candidatos à presidência; segundo ele, a "única diferença visível a olho nu" é a defesa de "uma nova política" por Eduardo Campos, ao lado de Marina Silva

"Os discursos com críticas à política econômica e à imensa base aliada do governo são absolutamente iguais", escreve o jornalista Ricardo Kotscho sobre os dois pré-candidatos à presidência; segundo ele, a "única diferença visível a olho nu" é a defesa de "uma nova política" por Eduardo Campos, ao lado de Marina Silva (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Os discursos dos adversários da presidente Dilma Rousseff - Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) - são idênticos no que diz respeito aos ataques à política econômica e à base aliada do governo petista, avalia Ricardo Kotscho, em seu blog. Segundo o jornalista, eles "empacam na mesmice", sem apresentar propostas. Leia abaixo:

Aécio e Eduardo: "dois em um" empacam na mesmice

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Levado às últimas consequências, o tal pacto de não agressão firmado entre Aécio Neves e Eduardo Campos, ainda no ano passado, pode ser uma das razões para explicar porque, pesquisa após pesquisa, os dois continuam empacados no mesmo lugar, enquanto a presidente Dilma, candidata à reeleição, segue liderando a corrida só voando no piloto automático.

Os discursos com críticas à política econômica e à imensa base aliada do governo são absolutamente iguais, sem que nenhum dos dois consiga dizer uma palavra sobre o que pretende efetivamente fazer para melhorar a vida dos brasileiros caso seja eleito.

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A única diferença visível a olho nu entre os dois candidatos é que Eduardo Campos, ao lado de Marina Silva, prega o surgimento de uma "nova política", sem explicar do que se trata e como pretende governar, enquanto Aécio se dedica no momento a celebrar os 20 anos do Plano Real, sempre levando Fernando Henrique Cardoso a tiracolo como seu maior cabo eleitoral.

Pelo jeito, até agora, não ganharam nenhum voto com isso. Aécio, com 17%, ainda está longe dos índices de José Serra na mesma época das duas campanhas que disputou e perdeu, e Eduardo, que encarnaria a terceira via, fora da polarização PT-PSDB, não passa dos 12%, sempre ficando abaixo de Marina, segundo o último Datafolha.

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A campanha dos candidatos "dois em um" acaba confundindo os eleitores que não querem mais quatro anos de PT, porque ficam sem saber o que os levaria a votar num ou noutro, já que divergências entre eles não há.

É verdade que Aécio é mais conhecido, está na oposição há mais tempo e tem uma estrutura partidária maior, e Eduardo está estreando neste papel, depois de romper com o governo Dilma no ano passado. Mas o fato é que só um dos dois poderá passar ao segundo turno, caso haja uma nova rodada, mantidas as atuais tendências das pesquisas.

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E, em algum momento, um dos dois terá que dizer que discorda do outro em qualquer coisa e apresentar alguma proposta diferente para o país, já que até agora parecem defender uma candidatura única até nos adjetivos e exemplos usados para desconstruir o governo Dilma.

Os dois garantem que vão manter os principais programas sociais dos governos Lula-Dilma, mas prometem fazer algumas mudanças, sem explicitar quais e como. Por enquanto, ambos são candidatos de oposição genéricos, sem uma marca definida, faltando apenas sete meses para as eleições.

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