CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mídia

Kotscho conta como foi o dia do julgamento de Lula na Auditoria Militar, 36 anos atrás

Jornalista Ricardo Kotscho lembra de uma reportagem sua sobre a "'República de São Bernardo', publicada com o título 'A terra dos peões'"; "Um trecho daquela matéria explica bem a resiliência de Lula, aos 72 anos, pronto para enfrentar novo julgamento, desta vez num tribunal civil"; '"Decretaram intervenção no sindicato, prenderam Lula e outros líderes, fecharam o estádio de Vila Euclides, sitiaram o Paço Municipal, transferiram a tropa de choque e o comando da PM para a praça da Igreja da Matriz - e a greve continuou"

Jornalista Ricardo Kotscho lembra de uma reportagem sua sobre a "'República de São Bernardo', publicada com o título 'A terra dos peões'"; "Um trecho daquela matéria explica bem a resiliência de Lula, aos 72 anos, pronto para enfrentar novo julgamento, desta vez num tribunal civil"; '"Decretaram intervenção no sindicato, prenderam Lula e outros líderes, fecharam o estádio de Vila Euclides, sitiaram o Paço Municipal, transferiram a tropa de choque e o comando da PM para a praça da Igreja da Matriz - e a greve continuou" (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - "Este não é o primeiro julgamento de Lula que mobiliza as atenções da imprensa daqui e de fora. Lembrei-me de outro, que aconteceu 36 anos atrás, na Auditoria Militar da avenida Brigadeiro Luis Antonio, em São Paulo, quando os diretores do sindicato que comandaram as greves dos metalúrgicos foram processados pela Lei de Segurança Nacional em plena ditadura", diz o jornalista Ricardo Kotscho, sem seu blog. "Para fazer a cobertura do julgamento dos metalúrgicos na Auditoria Militar, marcado para o final de 1981, era preciso providenciar uma credencial especial, distribuída no quartel-general do então II Exército, no Ibirapuera", continua.

O blogueiro diz que na época era repórter da Folha e conta que, após não receber a credencial sem saber por que motivo, foi "direto para a casa de Lula". "Ao chegar lá, descobri que ninguém tinha ido à Auditoria Militar. Os advogados acharam melhor que os metalúrgicos fossem julgados à revelia. É que Lula e os advogados não queriam falar com os repórteres aglomerados no portão, e me pediram que conversasse com eles. Fiz um breve relato sobre quem se encontrava na casa, o que estavam fazendo e tal, mas deixei a melhor parte para a minha matéria, claro, publicada com o título 'Aqui em casa cada um sabe o que fazer'", acrescenta.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Por falar em peãozada, voltando ainda um pouco mais no tempo, lembrei-me também de uma reportagem que escrevi para a edição especial do caderno Folhetim sobre a 'República de São Bernardo', publicada com o título 'A terra dos peões'", escreve Kotscho.

Segundo o jornalista, "um trecho daquela matéria explica bem a resiliência de Lula, aos 72 anos, pronto para enfrentar novo julgamento, desta vez num tribunal civil": '"Decretaram intervenção no sindicato, prenderam Lula e outros líderes, fecharam o estádio de Vila Euclides, sitiaram o Paço Municipal, transferiram a tropa de choque e o comando da PM para a praça da Igreja da Matriz _ e a greve continuou. Proibiram a passeata do 1º de Maio _ e a passeata saiu. Jogaram água e bombas, soltaram os cães pastores e vibraram cassetetes _ e a peãozada resistiu com paus e pedras. Ameaçaram durante mais de um mês com cadeia, desemprego e fome _ e a cada assembléia respondia-se com um grito uníssono: “A greve continua!'", disse.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Agora, a palavra de ordem mudou para 'Eleição sem Lula é fraude!'".

Leia a íntegra no Balaio do Kotscho

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO