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Kotscho: no STF, a política é que faz a lei

"Engana-se quem pensa que a lei é igual para todos neste Brasil tão desigual. Tudo depende de quem é o julgador e quem é o julgado. No STF, como vimos tantas vezes ultimamente, a política faz a lei, a Constituição pode ser flexibilizada", afirma o jornalista Ricardo Kotscho, sobre a decisão do ministro Celso de Mello que manteve o foro privilegiado a Moreira Franco, acusado de receber propina de R$ 4 milhões da Odebrecht

"Engana-se quem pensa que a lei é igual para todos neste Brasil tão desigual. Tudo depende de quem é o julgador e quem é o julgado. No STF, como vimos tantas vezes ultimamente, a política faz a lei, a Constituição pode ser flexibilizada", afirma o jornalista Ricardo Kotscho, sobre a decisão do ministro Celso de Mello que manteve o foro privilegiado a Moreira Franco, acusado de receber propina de R$ 4 milhões da Odebrecht (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta quarta-feira, 15, que a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o foro privilegiado e o cargo de Moreira Franco no governo Michel Temer mostra inconteste que a Supremo usou dois pesos e duas medidas em relação à nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil. 

"Engana-se quem pensa que a lei é igual para todos neste Brasil tão desigual. Tudo depende de quem é o julgador e quem é o julgado. No STF, como vimos tantas vezes ultimamente, a política faz a lei, a Constituição pode ser flexibilizada", afirma Kotscho. 

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"Ao negar seu direito a assumir o cargo no ministério Dilma, na mesma decisão Gilmar Mendes mandou o processo de Lula voltar para a primeira instância em Curitiba, exatamente o que Moreira queria evitar ganhando o foro privilegiado com a sua nomeação, depois de ser citado 34 vezes nas delações da Odebrecht homologadas apenas quatro dias antes", acrescenta. 

Kotscho lembra que no caso de Lula, quando o processo chegou ao plenário do STF, o governo Dilma já tinha acabado, e não havia mais o que julgar. "A História não volta no tempo, mas até seria interessante que o plenário do STF julgasse ao mesmo tempo os dois casos para sabermos, afinal, qual das cabeças supremas estava certa ao dar a sentença", afirma.

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Leia o artigo na íntegra no Balaio do Kotscho

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