Kotscho: quem autorizou Villas Bôas a falar sobre o julgamento?
O general Villas Bôas "desrespeitou decreto federal de agosto de 2002, assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que proíbe militares de se manifestarem publicamente, 'sem que estejam autorizados, a respeito de assuntos de natureza político-partidária'", escreve o jornalista Ricardo Kotscho
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247 - "Quem tomou a iniciativa, sem autorização ao que se saiba, de falar em nome da tropa foi o general-comandante do Exército, Eduardo Villas Boas, que escreveu no twitter e teve suas palavras reproduzidas no final do Jornal Nacional de terça-feira", afirma o jornalista Ricardo Kotscho, para, em seguida, lembrar a fala do general: "'Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia., bem como se mantém atento às suas missões constitucionais'".
Segundo o blogueiro, "o general desrespeitou decreto federal de agosto de 2002, assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que proíbe militares de se manifestarem publicamente, 'sem que estejam autorizados, a respeito de assuntos de natureza político-partidária'".
"Quem autorizou Villas Boas a se dirigir ao país em rede nacional sobre o julgamento desta quarta-feira? Só quem poderia autorizar o general a se manifestar seria o comandante supremo das Forças Armadas, o presidente Temer, mas ele não o fez e, nesta quarta-feira, sem se referir diretamente às declarações de Villas Boas, limitou-se a defender a 'liberdade de expressão'", disse; "Ficou faltando só o comandante da Marinha, que ainda não havia se pronunciado até o momento em que escrevo, para que voltássemos ao tempo em que as Forças Armadas davam as palavras de ordem ao país".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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