Kotscho: turma de um dígito disputa espólio de Temer, rejeitado por 90%
"Dá para acreditar? Em que país vivem Meirelles, Maia, Alckmin e Doria? Do alto dos seus 1% nas pesquisas, Meirelles e Maia se estranharam e trocaram cotoveladas para serem os candidatos do governo. O tucano Geraldo Alckmin faz o possível para tomar o lugar de João Doria, ambos empacados em índices de um dígito, como candidato preferencial de Temer", escreve o jornalista Ricardo Kotscho
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247 - Jornalista Ricardo Kotscho afirma que "o principal fato político da última semana foi a disputa aberta deflagrada entre os quatro pré-candidatos do chamado “centro” – não seria melhor chamar logo de “centrão”? – pelo apoio do governo Temer nas eleições".
De acordo com o jornalista, quem lê o noticiário deve imaginar que Temer "vai ser o grande eleitor em 2018, dono de um caminhão de votos, pelo bem que está fazendo ao país, como não se cansa de mostrar a milionária propaganda oficial".
"Dá para acreditar? Em que país vivem Meirelles, Maia, Alckmin e Doria? Do alto dos seus 1% nas pesquisas, Meirelles e Maia se estranharam e trocaram cotoveladas para serem os candidatos do governo. O tucano Geraldo Alckmin faz o possível para tomar o lugar de João Doria, ambos empacados em índices de um dígito, como candidato preferencial de Temer", acrescenta.
Segundo o blogueiro, "seria bom que todos eles lessem a pesquisa do Ibope publicada neste domingo no blog de Lauro Jardim. Nada menos do que 90% dos entrevistados pelo instituto entre os dias 9 e 17 de dezembro em dez capitais responderam que não votariam de jeito nenhum num candidato apoiado por Michel Temer. Apenas 5% poderiam votar".
"A pouco mais de nove meses das eleições, não conseguindo apoio engajado nem dentro dos seus próprios partidos, os pré-candidatos governistas vão acabar disputando não o título mas o rebaixamento para a segunda divisão".
"Para entender esta rejeição a Temer basta olhar outro dado da pesquisa: entre 42 e 44% dos entrevistados consideram o atual governo mais corrupto do que seus antecessores e somente 8% acham que a roubalheira agora é menor".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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