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Mídia

Nassif: mídia brasileira se suicida ao abraçar a Lava Jato

O jornalista Luis Nassif afirma que a Lava Jato tinha o controle da mídia golpista e que agora vive-se o processo de "desnudamento do mais prolongado período de antijornalismo da história"

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247 - O jornalista Luis Nassif afirmou que a Lava Jato tinha o pleno controle da mídia golpista, com o uso de fakenews. Em sua coluna no GGN, Nassif diz que agora está em curso o processo de "desnudamento" da aliança entre Lava Jato e a mídia. "Em um momento em que a mídia é atacada por todos os lados, em que sua única arma contra as milícias digitais é a recuperaçao da credibilidade jornalística, a que atribuir esse suicídio continuado?", ressalta

Luis Nassif diz em seu texto que a Lava Jato guiava a mídia por meio de notícias falsas. "A brava mídia brasileira é mais sugestionável que o ratinho de Pavlov. Está-se em pleno processo de desnudamento do mais prolongado período de antijornalismo da história, no qual a Lava Jato trazia a mídia pela mão, meramente acenando com a cenoura (ou o queijo) de alguma notícia, de um fakenews ou de uma falsa ênfase".

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Ele ainda ciriticou o empenho em poupar os envolvidos no processo de mentiras da Lava Jato, em conjunto com os conglomerados de jornalismo. "Há um esforço insano para poupar os jornalistas e veículos que participaram desse espetáculo dantesco de antijornalismo, uma vergonha parada no ar, a espera de uma autocrítica em um ponto qualquer de um futuro distante".

Como exemplo de antijornalismo, Nassif lembrou que jornalistas que duvidaram e questionaram os vazamentos do Intercept sobre a Lava Jato não tiveram a mesma atitude ao receberem conteúdo vazado por um agente público, envolvendo conversas entre Manuela Dávila e o suposto hacker responsável por coletar os diálogos da Vaza Jato.

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"Ao contrário de Deltan Dallagnol, Manuela Dávila entrega seu celular para ser periciado pela Polícia Federal, com os diálogos que manteve com os hackers. Os policiais-repórteres da PF tratam de vazar os diálogos para os repórteres-policiais da mídia, tratando o caso como uma revelação secreta de segredos recônditos. E jornalistas que questionaram o vazamento de informações do Intercept – prática jornalista saudável – se cala com os vazamentos da PF – vazamento efetuado por agente público, portanto prática criminosa", disse.

Ainda exemplificando o tratamento injusto e pouco profissional da mídia brasileira, Luis Nassif fala sobre os inúmeros depoimentos de Palocci, que já foram desmentidos, acusando os ex-presidentes Lula e Dilma. "Antonio Palocci, que enriqueceu no exercício do cargo, narra suas peripécias com Andre Esteves, do BTG. E, para atender às demandas da PF, diz que as operações de insider eram negociadas diretamente com Dilma e Lula. Qual a prova? Sua palavra. No mesmo dia, espontaneamente Marcelo Odebrecht, organizador do maior esquema de corrupção da história, dá um depoimento em um inquérito e espontaneamente diz que jamais tratou de propinas ou compensações com Lula e Dilma. A delação de Palocci não passariam nem pelo crivo básico da verossimilhança. Mas tem tratamento de notícia séria"

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"Em um momento em que a mídia é atacada por todos os lados, em que sua única arma contra as milícias digitais é a recuperaçao da credibilidade jornalística, a que atribuir esse suicídio continuado?", conclui.

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