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Lewandowski lamenta o autoritarismo subscrito nas crises econômicas

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski destaca, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, que a crise econômica que atravessa o mundo neste momento abre espaço para soluções de pendor autoritário e também mergulham o debate em um ultra liberalismo pouco produtivo; a respeito da entidade 'mercado', presente de maneira sub-reptícia em muito debates da esfera política e social, Lewandowski afirma: "um dos grandes problemas desse processo é a livre circulação de capitais especulativos, que não têm nenhum compromisso com os negócios produtivos dos países hospedeiros"

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247 - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski destaca, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, que a crise econômica que atravessa o mundo neste momento abre espaço para soluções de pendor autoritário e também mergulham o debate em um ultra liberalismo pouco produtivo. A respeito da entidade 'mercado', presente de maneira sub-reptícia em muito debates da esfera política e social, Lewandowski afirma: "um dos grandes problemas desse processo é a livre circulação de capitais especulativos, que não têm nenhum compromisso com os negócios produtivos dos países hospedeiros".

Lewandowski ainda sublinha que "Interessantemente, começam a surgir reações a tal modelo. O 'brexit', ou seja, a decisão do Reino Unido de se retirar da União Europeia, aliada à retórica isolacionista do atual presidente dos Estados Unidos, bem como a volta da xenofobia e do populismo no Velho Mundo —somadas ainda ao reaparecimento de um nacionalismo retrógrado e excludente adotado por alguns governantes—, parecem sugerir que se está diante de uma espécie de desglobalização, cujos efeitos são tão deletérios quanto aqueles causados pelo fenômeno reverso."

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O ministro do STF ainda comenta questões ligadas ao comércio internacional: "cada vez mais distintas nações passam a defender seus produtos erigindo barreiras tarifárias e não tarifárias a bens importados, além de colocar obstáculos ao crescente fluxo de estrangeiros e migrantes —tangidos de seus lares por dificuldades econômicas, catástrofes ambientais e guerras regionais—, buscando proteger o emprego dos trabalhadores locais. Com a queda dos investimentos e do consumo, aprofunda-se a crise, gerando mais desemprego e miséria."

E lamenta as soluções fáceis e apressadas disponíveis no mercado do conservadorismo econômico: "como panaceia contra essa crise generalizada preconizam uma desidratação ainda maior do Estado, exceto no campo da segurança interna, com uma severa redução de benefícios sociais, em especial nas áreas de saúde, educação e previdência, como também uma radical privatização dos serviços públicos, mesmo aqueles considerados essenciais, cujas consequências atingem com cruel intensidade precisamente os mais pobres."

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