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Luis Felipe Miguel sobre Ciro: lata do lixo ou reciclagem

O cientista político Luis Felipe Miguel afirma em seu Facebook que é preciso "um microscópio eletrônico" para 'ver' Ciro Gomes; Miguel não destaca apenas a 'pequeneza' do candidato derrotado no primeiro turno, mas também sua truculência e seu ressentimento; ele diz  que Ciro "não está minimamente preocupado com a resistência democrática; seu projeto para o Brasil começa e termina na sua candidatura. O destempero verbal é tamanho que um homem da dignidade de Leonardo Boff é chamado de 'um bosta', porque ousou criticá-lo"

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247 - O cientista político Luis Felipe Miguel afirma em seu Facebook que é preciso "um microscópio eletrônico" para 'ver' Ciro Gomes. Miguel não destaca apenas a 'pequeneza' do candidato derrotado no primeiro turno, mas também sua truculência e seu ressentimento. Ele diz  que Ciro "não está minimamente preocupado com a resistência democrática; seu projeto para o Brasil começa e termina na sua candidatura. O destempero verbal é tamanho que um homem da dignidade de Leonardo Boff é chamado de 'um bosta', porque ousou criticá-lo".

O professor da UnB (Universidade de Brasília) se indaga sobre o tipo de compreensão democrática que subscreve a índole cirista: "não consigo entender qual sinal dos céus deu ao Ciro a certeza de que ele tinha o direito divino de ser o candidato da esquerda das eleições deste ano. Ele foi candidato, legitimamente, mas a vaga no segundo turno foi dada - pelas urnas! - a Fernando Haddad. Felizmente, eu diria. Haddad cresceu enormemente na campanha. E Ciro, como mostrou seu comportamento após a derrota no primeiro turno, realmente não tinha estofo para assumir esse papel".

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E tenta iluminar o caminho tortuoso do ex-governador do Ceará: "é possível fazer a crítica - legítima e mesmo necessária - ao PT sem abrir mão da unidade necessária na resistência. É claro também que ninguém espera que essa unidade seja perfeita e sem atritos, mas há um abismo entre trabalhar para que as diferenças sejam respeitadas sem sabotar o trabalho comum ou usá-las para tentar marginalizar parceiros e obter uma liderança de proveta".

Luis Felipe Miguel, por fim, avalia o campo da esquerda e o momento dramático do país: "como falei antes, a linha divisória principal é entre aqueles que criticam o PT a partir de um ponto de vista programático, como é o caso do PSOL, e aqueles que estão preocupados apenas com suas ambições pessoais. O PSOL vai ter que lutar para manter sua independência num momento de luta conjunta em que o PT é, de longe, a força mais forte. Tenho certeza de que conseguirá, pela qualidade política de seus quadros. Já Ciro vai ter que decidir se passa à lata de lixo da história ou se tem chance de reciclagem".

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