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Lula tem razões para não crer no Judiciário, aponta Fernando Brito

"Como o Brasil já não tem Constituição, seria absurdo pensar que pudesse ter um Judiciário harmônico", aponta o editor do Tijolaço

Lula tem razões para não crer no Judiciário, aponta Fernando Brito
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço Lula foi profético – ou óbvio, como prefiram – ao dizer, esta semana, que não tem razões para acreditar no Judiciário.

O país assistiu, hoje, a uma verdadeira operação de guerra para evitar que, mesmo por algumas horas, o ex-presidente fosse colocado em liberdade.

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Um tempo curto, pois ninguém poderia acreditar que a sua ordem de soltura pudesse prevalecer, embora o absurdo é que prevaleça sua prisão antes do trânsito em julgado de decisões absurdas como foram as que o condenaram.

Em poucas horas, três juízes – e nenhum deles competente para isso – interroperam seu "domingão" e correram para dar suporte ao "quarto juiz", a Polícia Federal, para descumprir uma ordem judicial de soltura.

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O último deles, o reacionaríssimo e autoritaríssimo Carlos Eduardo Thompson Flores, que nem a vergonha de fingir neutralidade teve, meses atrás, quando o recurso de Lula chegou ao TRF-4, que preside, dizendo para quem quisesse ouvir que a sentença de Sérgio Moro era "tecnicamente irretocável".

A novela, certamente, irá seguir nos tribunais superiores e no Conselho Nacional de Justiça, onde a intromissão de Sérgio Moro diante da decisão do desembargador Rogério Favreto será analisada e, apesar de tudo, repercutiu mal, porque foi por demais insolente.

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Mas, como disse Lula, moderem suas esperanças de que haverá ao caso reações como a que mereceria um juiz de piso insurgir-se contra um superior.

Os três Poderes da República estão destruídos e já é a própria república quem segue pelo mesmo caminho.

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As decisões judiciais só valem se agradarem os que querem excluir Lula e sua liderança do processo político-eleitoral e as que não estiverem de acordo com isso serão, ainda que "a tapa", revogadas.

Dificilmente haverá juízes como Rogério Favreto dispostos a sustentar os restos de senso de Justiça e o respeito à autonomia de suas decisões e, se houver, a Polícia Federal, órgão supremo do poder Judiciário, não as cumprirá, "fazendo hora" até que apareça um juiz "adequado".

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Nada diferente, afinal, do que faz a própria Presidente do STF, Cármem Lúcia, ao não colocar em pauta, à espera de um placar favorável, da decisão sobre a prisão antes do trãnsito em juízo.

Como o Brasil já não tem Constituição, seria absurdo pensar que pudesse ter um Judiciário harmônico.

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