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Mangabeira fala e diz que DEM não é de direita

Um dos principais auxiliares do ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes, o filósofo Mangabeira Unger disse que o DEM deve ser visto como um parceiro prioritário na eleição presidencial; ele acrescenta que o DEM não é um partido de direita, mas um partido de “empreendedores regionais”

Mangabeira fala e diz que DEM não é de direita (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - Um dos principais auxiliares do ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes, o filósofo Mangabeira Unger disse que o DEM deve ser visto como um parceiro prioritário na eleição presidencial. Ele acrescenta que o DEM não é um partido de direita, mas um partido de “empreendedores regionais”.

“A candidatura do Ciro Gomes deve ter dois lados. De um lado, é uma candidatura de centro-esquerda, que prioriza as alianças com partidos desse campo, a começar pelo PSB e PCdoB. O outro lado: a candidatura de Ciro não deve ser vista apenas como de centro-esquerda. Ela deve se oferecer também como agente social mais importante do Brasil de hoje, que são os emergentes. Quem são eles? Em primeiro lugar, é uma pequena burguesia empreendedora mestiça e morena que luta para abrir e manter pequenos negócios. Em segundo lugar, é uma massa de trabalhadores ainda pobres, mas que mantém dois ou três empregos. Em terceiro, é a multidão que é maioria pobre que já tem os olhos vidrados na vanguarda dos emergentes. Há determinados partidos que estão em diálogo com essa realidade social.

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(...)

Por exemplo, o DEM. Não vejo o Democratas como direita ou centro-direita. Eles são o partido dos empreendedores regionais. Têm raízes nessa estrutura produtiva descentralizada do País. Pelo contrário, o PSDB, que muitas vezes é visto como um partido à esquerda do Democratas, me parece estar à direita do DEM. Está comprometido com o receituário tradicional do chamado Consenso de Washington. Com uma política social meramente compensatória e um colonialismo mental e cosmopolita. Isso que é direita. Não considero que uma aliança com o Democratas seja apenas um oportunismo tático. Vejo consistência em manter uma candidatura que tem esses dois lados, que não estão em contradição. Não podemos nos permitir abusar do sectarismo ideológico.

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