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Mídia

MBL pede acampamento na porta do Facebook

Integrantes do MBL fizeram um protesto nesta tarde em frente à sede do Facebook em São Paulo contra a remoção, pela rede social, de perfis e páginas acusadas de disseminar fake news; eles acusaram o Facebook de censura e pediram a volta do Orkut; "Vamos entrar com ação judicial. Já tem manifestação do Ministério Público Federal para que o Facebook se pronuncie e agora a gente está aqui nesta manifestação para garantir não só que as páginas ligadas ao MBL voltem, mas todas as páginas de direita que foram censuradas", disse Kim Kataguiri

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247 - Integrantes do MBL fizeram um protesto nesta tarde em frente à sede do Facebook em São Paulo contra a remoção, pela rede social, de perfis e páginas acusadas de disseminar fake news. 

Eles acusaram o Facebook de censura e pediram a volta do Orkut, rede social popular no início dos anos 2000. "Vamos entrar com ação judicial. Já tem manifestação do Ministério Público Federal para que o Facebook se pronuncie e agora a gente está aqui nesta manifestação para garantir não só que as páginas ligadas ao MBL voltem, mas todas as páginas de direita que foram censuradas", disse Kim Kataguiri, um dos coordendores do MBL. 

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"Estamos diante de uma empresa que não segue a legislação brasileira", emendou o vereador Fernando Holiday (DEM-SP), integrante do MBL. 

Assista ao vídeo da manifestação:

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Leia reportagem da Reuters sobre a remoção das páginas ligadas ao MBL: 

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Facebook retira do ar rede ligada ao MBL antes das eleições

SÃO PAULO (Reuters) - O Facebook retirou do ar nesta quarta-feira uma rede de páginas e contas usadas por membros do grupo ativista de direita Movimento Brasil Livre (MBL), reprimindo o que chamou de uma rede de perfis enganosos antes das eleições de outubro. O Facebook disse em um comunicado que desativou 196 páginase 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.

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O comunicado não identifica as páginas ou usuáriosenvolvidos, e um representante do Facebook se negou a identificá-los. Fontes disseram à Reuters, entretanto, que a rede era administrada por membros importantes do MBL.

O MBL disse, posteriormente, em comunicado compartilhado no Twitter, que diversos de seus coordenadores haviam sido afetados, confirmando a reportagem da Reuters.

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O grupo ganhou destaque ao liderar protestos em 2016 pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff com um estilo agressivo de política online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.

O comunicado do MBL criticou o Facebook por desativar as contas de diversos coordenadores do grupo sem fornecer explicação, afirmando que alguns dos perfis retirados do ar possuíam nomes e informações verdadeiras dos membros.

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“Mas, como ao contrário do Facebook, liberdade de expressão e democracia são pilares do MBL, iremos utilizar todos os recursos midiáticos, legais e políticos que a democracia nos oferece para recuperar as páginas derrubadas e reverter a perseguição sofrida”, disse o grupo.

O Ministério Público Federal em Goiás pediu explicações ao Facebook sobre a remoção de páginas e perfis de sua rede social, e deu prazo de 48 horas para que “envie a relação de todas as páginas e perfis removidos e a justificativa fática específica para a exclusão”, de acordo com comunicado do MPF.

O Facebook se negou a comentar o pedido do MPF e as críticas do MBL.

As páginas desativadas, que juntas tinham mais de meiomilhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas atemas políticos, com uma abordagem claramente conservadora, comnomes como Jornalivre e O Diário Nacional.

Ao deturpar o controle compartilhado das páginas, os membros do MBL eram capazes de divulgar suas mensagens coordenadas como se as notícias viessem de diferentes veículos de comunicação independentes, de acordo com as fontes.

O Facebook disse que retirou a rede do ar no Brasil após uma “rigorosa investigação” porque os perfis envolvidos eram falsos ou enganadores, violando sua política de autenticidade.

A rede social tem um conjunto separado de ferramentas para combater a disseminação de notícias falsas com a ajuda de empresas externas de checagem de fatos.

O Facebook tem enfrentado pressão para combater as contasfalsas e outros tipos de perfis enganosos em sua rede. No ano passado, a empresa reconheceu que sua plataformahavia sido usada para o que chamou de “operações de informação”que usaram perfis falsos e outros métodos para influenciar aopinião pública durante a eleição norte-americana de 2016, eprometeu combater as fake news. Agências de inteligência dos Estados Unidos afirmam que ogoverno russo realizou uma campanha online para influenciar aseleições no país, e casos de grupos políticos que usam a redesocial para enganar as pessoas têm surgido pelo mundo desdeentão. Não há indicação de envolvimento estrangeiro na rede do MBLtirada do ar nesta quarta-feira, de acordo com as fontes.

 

 

 

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