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Mello Franco: além de imprópria, a censura do STF foi pouco inteligente

Em sua coluna no jornal O Globo, o jornalista Bernardo Mello Franco fez referência à determinação do STF para a revista Crusoé retirar reportagem em que o presidente da Corte, Dias Toffoli, é tratado em e-mails internos da Odebrecht, pelo apelido de 'Amigo do amigo de meu pai'; "Ao usar seus poderes contra um veículo de comunicação, a Corte só aumenta a desconfiança sobre o inquérito aberto em março", acrescentou

Mello Franco: além de imprópria, a censura do STF foi pouco inteligente (Foto: Dir.: Fabio Pozzebom - ABR)
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247 - Em sua coluna no jornal O Globo, o jornalista Bernardo Mello Franco afirma que o Supremo Tribunal Federal "dispõe de meios para se defender de ameaças e discursos de ódio — uma chaga que também atinge o Congresso, o governo, a imprensa e milhares de cidadãos comuns". "Ao usar seus poderes contra um veículo de comunicação, a Corte só aumenta a desconfiança sobre o inquérito aberto em março", disse.

O ministro Alexandre de Moraes rejeitou o arquivamento do inquérito com o objetivo de apurar supostas ofensas ao STF. Investigação foi prorrogada por 90 dias.

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De acordo com o jornalista, "além de imprópria, a censura se revelou pouco inteligente". "Antes da mordaça, a reportagem da 'Crusoé' teve repercussão limitada. Depois dela, chegou aos telejornais e virou manchete nos portais de notícia", acrescentou.

"A revista digital informou que o ministro era tratado, em e-mails internos da Odebrecht, pelo apelido de 'Amigo do amigo de meu pai'. Ele foi procurado antes da publicação, mas não quis se manifestar", continuou. "O apelido revelado pela 'Crusoé' se refere a Toffoli, não ao tribunal. Ele é um entre 11 juízes e ocupa a presidência em caráter temporário, graças a uma regra de rodízio. O ministro deveria explicar a mensagem, que foi passada à Lava-Jato pelo empresário Marcelo Odebrecht. Preferiu atacar o mensageiro, a revista que revelou o seu codinome".

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