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Mello Franco: 'gestão da pandemia por Bolsonaro lembra experimentos nazistas de Auschwitz'

“Associada à barbárie nazista, a expressão “cobaias humanas” é citada no relatório da comissão de juristas que aconselha a CPI da Covid", diz o jornalista Bernardo Mello Franco

(Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - “O governo Bolsonaro já produziu um imitador de Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda do nazismo. Agora faz lembrar Josef Mengele, o médico que fazia experimentos macabros em Auschwitz”, diz o jornalista Bernardo Mello Franco em sua coluna no jornal O Globo. 

“Associada à barbárie nazista, a expressão “cobaias humanas” é citada no relatório da comissão de juristas que aconselha a CPI da Covid. O documento defende que o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Eduardo Pazuello sejam denunciados ao Tribunal Penal Internacional pela prática de crimes contra a humanidade”, destaca.

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“Os juristas classificam a gestão da pandemia como um ataque à população civil. O governo sabotou medidas sanitárias, negou assistência a indígenas, retardou a compra de vacinas e apostou na tese da imunidade de rebanho, que acelerou a circulação do vírus”, observa Mello Franco. Ainda segundo ele, “o relatório descreve a crise de Manaus como um “caso exemplar de desprezo à vida”e “afirma que a cidade virou palco de um ‘experimento pseudocientífico’ com a distribuição de remédios ineficazes”. 

“As investigações da CPI indicam que o governo não foi o único a tratar doentes como cobaias. Um dossiê enviado aos senadores afirma que a seguradora Prevent Senior ocultou mortes de pacientes que participaram, sem saber, de um estudo com as mesmas drogas”, completa.“Depois da rendição dos nazistas, Mengele fugiu para a América do Sul. Terminou seus dias no Brasil, escondido sob identidade falsa. Se voltasse hoje ao país, o doutor teria chance de conseguir um emprego em Brasília”, finaliza o jornalista.

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