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Mello Franco: lista fechada é boia de salvação para delatados

Objetivo da ideia, que "ressurge das cinzas com amplo apoio no Congresso" depois de ter sido derrotada em maio de 2015, como lembra o jornalista, "é simples: os políticos passaram a ver nela uma boia de salvação contra o naufrágio anunciado pela Lava Jato"; pela lista fechada, o eleitor deixa de escolher seu deputado e vereador, votando apenas no partido; "Se a proposta for aprovada, o eleitor será praticamente impedido de demitir os políticos enrolados no petrolão", que "garantiriam um seguro para renovar os mandatos e manter o foro privilegiado até 2022", alerta o colunista

Objetivo da ideia, que "ressurge das cinzas com amplo apoio no Congresso" depois de ter sido derrotada em maio de 2015, como lembra o jornalista, "é simples: os políticos passaram a ver nela uma boia de salvação contra o naufrágio anunciado pela Lava Jato"; pela lista fechada, o eleitor deixa de escolher seu deputado e vereador, votando apenas no partido; "Se a proposta for aprovada, o eleitor será praticamente impedido de demitir os políticos enrolados no petrolão", que "garantiriam um seguro para renovar os mandatos e manter o foro privilegiado até 2022", alerta o colunista (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Proposta abraçada pelos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), delatados pela Odebrecht na Lava Jato e que devem responder a investigações no Supremo, é adotar o modelo de lista fechada a partir da próxima eleição.

Por ela, o eleitor deixa de escolher nominalmente seu deputado e vereador, colocando seu voto apenas no partido, que internamente escolhe os políticos que assumirão as cadeiras conquistadas. A proposta já havia sido derrotada - com fervor - em maio de 2015 na Câmara.

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"Menos de dois anos depois, a ideia ressurge das cinzas com amplo apoio no Congresso. A explicação é simples: os políticos passaram a ver nela uma boia de salvação contra o naufrágio anunciado pela Lava Jato", escreve Bernardo Mello Franco, em sua coluna na Folha.

"A elite política quer mudar o modelo eleitoral com um objetivo claro: aumentar as chances de reeleição dos atuais parlamentares (...). Se a proposta for aprovada, o eleitor será praticamente impedido de demitir os políticos enrolados no petrolão. Assim, eles garantiriam um seguro para renovar os mandatos e manter o foro privilegiado até 2022", expõe o jornalista.

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