Mello Franco: o otário não foi Marcelo, foi o eleitor
Marcelo Odebrecht chamou a atenção dos procuradores ao se descrever como um "otário" a serviço do governo; "Eu era o bobo da corte", afirmou. Para o colunista Bernardo Mello Franco, os bobos são outros; "Mesmo assim, é difícil acreditar que o príncipe dos empreiteiros tenha sido apenas um 'otário'. A Lava Jato já demonstrou que a promiscuidade com a corte ajudou as grandes construtoras a superfaturar obras e desviar dinheiro público. Enquanto políticos e empresários aproveitaram o circo, o papel de bobo ficou reservado para o eleitor"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Marcelo Odebrecht chamou a atenção dos procuradores ao se descrever como um "otário" a serviço do governo. "Eu era o bobo da corte", afirmou. Para o colunista Bernardo Mello Franco, os bobos são outros. "Mesmo assim, é difícil acreditar que o príncipe dos empreiteiros tenha sido apenas um 'otário'. A Lava Jato já demonstrou que a promiscuidade com a corte ajudou as grandes construtoras a superfaturar obras e desviar dinheiro público. Enquanto políticos e empresários aproveitaram o circo, o papel de bobo ficou reservado para o eleitor."
"É compreensível que Odebrecht se sinta passado para trás. Ele está preso há quase dois anos em Curitiba, enquanto a maioria dos políticos que subornou continua livre em Brasília. Isso acontece por causa do foro privilegiado, que protege os investigados com mandato", diz o colunista.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: