Miguel do Rosário: caiu Moro, caiu Dallagnol e agora Bretas, acusado de corrupção de venda de sentenças
"Se fosse possível fazer gradações para a corrupção, certamente uma das mais repugnantes é aquela cometida por um juiz que vende sentenças", diz o jornalista
Por Miguel do Rosário, de O Cafezinho - A canção Cartomante de Ivan Lins e Vitor Martins, imortalizada na voz de Elis Regina, que fala da queda sucessiva de todos os reis, parece se aplicar à Lava Jato com perfeição.
Caiu Moro, o todo-poderoso que comandava a Lava Jato raíz, a de Curitiba. Moro foi condenado pelo STF como um juiz parcial; todos seus processos contra o ex-presidente Lula foram anulados.
Caiu Dallagnol, o procurador-chefe da Lava Jato. Como depois foi revelado, Dallagnol dava “palestras” particulares a representantes do mercado financeiro em troca de dinheiro, tentou criar uma fundação que serviria para sequestrar alguns bilhões de dólares da Petrobras, combinava acusações com o juiz, e ainda ficamos sabendo que adquiriu – para especulação – dois apartamentos em Curitiba com crédito do Minha Casa Minha Vida.
E agora caiu o juiz Marcelo Bretas, que é hoje alvo de acusações cabeludíssimas por parte de um advogado que assinou um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República.
Se fosse possível fazer gradações para a corrupção, certamente uma das mais repugnantes é aquela cometida por um juiz que vende sentenças.
Leia a íntegra no O Cafezinho.
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