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Milícia digital de Bolsonaro lança nova safra de fake news contra universidade

O cientista da computação Fabrício Benevenuto afirma que a indústria das fake news voltou a todo vapor apontando suas armas para os universitários brasileiros; as imagens mais compartilhadas no seu sistema mostravam universitários nus, teses com nomes esdrúxulos e desenhos irônicos sobre estudantes de humanas

Milícia digital de Bolsonaro lança nova safra de fake news contra universidade (Foto: Foto: ABr)
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247 - O cientista da computação Fabrício Benevenuto, professor da UFMG e criador de uma ferramenta capaz de elencar os conteúdos mais compartilhados no WhatsApp Monitor, afirma que a indústria das fake news voltou a todo vapor apontando suas armas para os universitários brasileiros. As imagens mais compartilhadas no seu sistema mostravam universitários nus, teses com nomes esdrúxulos e desenhos irônicos sobre estudantes de humanas.

Segundo a reportagem do The Intercept, Benevenuto percebeu que aquilo não era espontâneo. Ele checou os altos números e concluiu que se tratava de algo orquestrado. Estava diante de uma nova ofensiva da milícia digital de Bolsonaro, grupo que andava pouco ruidoso após as eleições.

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Ele diz: "soou como ataque, uma tentativa de desconstruir a imagem das universidades públicas com conteúdos antigos ou tirados de contexto, como se todas fossem uma bagunça (...) como trabalho em uma, fiquei preocupado."

O pesquisador relata que "os variados tipos de compartilhamentos chamaram sua atenção. Notou que, depois de alguns meses de marasmo, muitos grupos ociosos associados a Bolsonaro espalhavam as mensagens com afinco comparável ao do ano passado, quando operavam em sua capacidade máxima e com fortes indícios de disparo em massa. Era o despertar de uma engrenagem que havia feito grande estrago meses atrás."

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A matéria do The Intercept ainda acrescenta que "o levante das redes bolsonaristas não vinha por acaso. Duas pesquisas divulgadas em maio apontavam para um naufrágio do otimismo com o presidente, Jair Bolsonaro. A primeira, do instituto XP Ipespe, mostrou que, de abril para maio, o percentual de ruim e péssimo na avaliação do Bolsonaro subiu de 26% para 31%; já a segunda, uma análise de sentimentos de redes sociais feita pela startup Arquimedes, apontou que, nas últimas semanas, mais pessoas que se mostravam neutras ao novo presidente passaram a avaliá-lo negativamente. Para as duas empresas, os principais motivos foram o desgaste entre militares e Olavo de Carvalho e o corte na educação anunciado no dia 30 de abril pelo novo ministro da Educação, Abraham Weintraub."

 

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