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Miriam: Bolsonaro revela mais do que ignorância ao criticar IBGE

"É comum governantes não gostarem dos dados negativos, o que os diferencia é que os de mente autoritária querem desmoralizar o órgão que apura a estatística indesejada", diz a jornalista em sua coluna no jornal O Globo; "Em vez de dizer como enfrentará esse desafio, ele prefere brigar com o termômetro e ofender a inteligência alheia", diz

Miriam: Bolsonaro revela mais do que ignorância ao criticar IBGE (Foto: Dir.: Antonio Cruz - ABR)
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247 - "O presidente Jair Bolsonaro revela mais do que ignorância quando critica o IBGE", diz a jornalista Miriam Leitão em sua coluna no jornal O Globo.

"É comum governantes não gostarem dos dados negativos, o que os diferencia é que os de mente autoritária querem desmoralizar o órgão que apura a estatística indesejada. Bolsonaro poderia afirmar que não é culpado pelo enorme desemprego do Brasil e que herdou o problema, afinal está no cargo há pouco mais de um trimestre. Em vez de dizer como enfrentará esse desafio, ele prefere brigar com o termômetro e ofender a inteligência alheia", diz.

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A jornalista cita a declaração de Bolsonaro: "O que acontece? Como é feita hoje em dia a taxa? Leva-se em conta só quem está procurando emprego. Quem não procura não é tido como desempregado", disse ele.

Segundo a colunista, "se o presidente tivesse lido um pouco sobre o assunto saberia que os dois dados já são divulgados". O IBGE pergunta se a pessoa está procurando emprego. Se sim, ela entra na estatística dos desocupados, que deu 12,4%, ou 13,1 milhões de brasileiros, no trimestre encerrado em fevereiro. Se a pessoa gostaria de trabalhar, mas desistiu de procurar emprego, ela entra no índice dos desalentados, que registrou 4,9 milhões de pessoas".

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"O pior perigo agora é que o governo imponha ao IBGE um Censo resumido, como foi sugerido pelo ministro Paulo Guedes recentemente", afirma ela, acrescentando que deste censo depende, por exemplo, a distribuição dos "recursos do Fundo de Participação dos Municípios". "Se errar no Censo, o Brasil terá um prejuízo que vai durar dez anos".

 

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